Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguê...

Dia de Feira

Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:

(Zé) _Bom dia Chico.

(Chico) _Bom dia, como vai?

(Zé) _Vou bem. E você?

(Chico) _Vou bem também. Próximo mês já tomo a terceira dose.

(Zé) _ É o certo. O povo que ‘tá’ pensando que a doença acabou, olha aí outra cepa.

(Chico) _E não é. Ainda bem que tiraram a festa de ano novo na Bahia. Uma coisa é as festas ai todo fim de semana, outra é os turistas de fora.

(Zé) _Isso é! O pobre quando ‘tá’ doente é peregrinando atrás de uma vaga no hospital, os rico é só pegar covid em um país e espalhar pra outro.

(Chico) _Nunca vi doença pra render que nem essa. Também o povo reduz um pouquinho os casos se junta par aumentar de novo.

(Zé) _Pior que o povo é que não colabora. Muitos aí sem máscara, fora os que ainda não foi tomar a segunda dose. 

(Chico) _Na Europa aumentou tudo de novo porque o povo não está indo se vacinar.

(Zé) _ E a preocupação do povo é carnaval.

(Chico) _Não vejo a hora de acabar logo isso.

(Zé) _De minha parte já estava todo mundo vacinado.

(Chico) _E essa chuva aí dessa semana?

(Zé) _ Foi boa demais, Sábado foi mais trovoada mais terça-feira choveu um bocado.

(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.

(Zé) _Até pra semana.

(Chico) _Até!

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