Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês ...

Dia de Feira 156

Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:

(Chico) _Bom dia Zé! Como vai?

(Zé) _Bom dia Chico, vou bem. E tu?  

(Chico) _Vou bem, com saúde, andando, falando...

(Zé) _A chuva no rio fez estrago, não foi? 

(Chico) _Verdade mais de 100 pessoas morreram e ainda estão fazendo as buscas.

(Zé) _Dessa vez teu presidente, estava na Rússia passeando. 

(Chico) _Engraçado que ele agora disse que vai mandar recurso, porque o governador é amigo dele.

(Zé) _Ele não ‘tá’ nem aí pra vida das pessoas.

(Chico) _Desde a pandemia. E na Bahia quando as pessoas ficaram alagada ele foi curtir as férias.

(Zé) _ E o pior é que ele viaja e leva o filho na bagagem.

(Chico) _Só sabe isso, passear com nosso dinheiro e contar mentira.

(Zé) _E a coisa ainda está apertando com a pandemia.

(Chico) _Voltou a ter mil mortes por dia no Brasil.

(Zé) _E quem não quis a vacina ‘tá’ indo pro cemitério.

(Chico) _Ô Zé, tu viu que mesmo com proibição o povo saiu fazendo bloco de carnaval em Salvador.

(Zé) _ Vi ainda passaram por uma viatura.

(Chico) _O povo só quer saber de festa e cachaça.

(Zé) _ Por isso que o vírus rende tanto.

(Chico) _ Me dá minha farinha que já vou.

(Zé) _E a máscara é só no queixo.

(Chico) _Já querem deixar de usar antes da hora.

(Zé) _ Tanta tragédia e muitos não se solidariza com o próximo.

(Chico) _Até pra semana!

(Zé) _ Até!

0 comentários: