No último dia 21/2, A Rússia reconheceu oficialmente a independência autodeclarada das repúblicas de Donetsk e Luhansk no dia 21/02/2022. Os conflitos tem chamado atenção do mundo, ocorre que o jornalismo ocidental, totalmente parcial pró pentágono, não tem transparecido os dois lados da disputa. Nem se quer se houve sobre o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky, somente a “invasão a qualquer momento” propagandeada pelo seu homologo ianque.
Para entender a separação das duas regiões da Ucrânia é necessário retomarmos ao ano de 2013 quando ocorreram os protestos contra o governo do presidente Viktor Yanukovytch que foi destituído em fevereiro de 2014 num processo de impeachment, posteriormente a Rússia classificou como golpe de Estado.
Origem dos conflitos (Guerra Híbrida)
Por meio dos monopólios hegemônicos de comunicação, os EUA e aliados europeus tentam emplacar uma narrativa que estigmatiza a Rússia pelos acontecimentos na Ucrânia.
Em fevereiro de 2014, o presidente Viktor Yanukovytch foi destituído em um processo de impeachment que foi classificado como golpe de Estado pelo governo russo.
Como efeito imediato, ainda em 2014 a Rússia anexou Criméia e Sevastopol depois que estas regiões se declararam unilateralmente independentes da Ucrânia e pediram anexação ao país.
Os protestos que deram origem ao impeachment tem semelhanças como as jornadas de Junho no Brasil e também as primaveras árabes, protestos orquestrados pelo pentágono manipulando a população local por meio das redes sócias.
Acordo de Minsk
Em 2015, o acordo levou a um cessar-fogo instável, e o conflito se estabeleceu em uma guerra estática ao longo da Linha de Contato que separa o governo ucraniano e as áreas controladas pelos separatistas.
O Gás russo e a dependência europeia.
A Europa é totalmente dependente do gás da Rússia para produção energética e também uso de aquecedores durante o inverno, os conflitos com a Rússia são sempre mais intensos no verão quando o consumo europeu diminui.
O gasoduto que sai da Rússia e atravessa o território ucraniano transportando o maior volume que e é vendido à Europa. Em meio a essas tensões foi construído um segundo gasoduto, a linha Nord Stream2, ainda pendente de certificação pela Alemanha para iniciar as operações, com1.224 Km, através do Mar Báltico e não pelo território ucraniano.
Os Estados Unidos não querem que a Alemanha e a Europa comprem mais gás e deem mais lucro a Rússia, esse o real motivo das ameaças de expansão da Otan para proximidades da fronteira da Rússia.
Empresas estadunidenses como a Chevron e a Exxon Mobil possuem contratos de pesquisa, extração e exploração de gás na Ucrânia.
A mídia como arma de guerra
A imprensa é parte dessa engrenagem de guerra. Os veículos repetem ao ocidente as opiniões do pentágono via mídia ianque para toda a Europa. Não atoa a Alemanha Retirou do ar o canal Rússia Today em alemão ao que Moscou respondeu com a retirada do Deutsche Welle (Onda alemã).
O alinhamento da imprensa com o pentágono/otan mostra que os Estados Unidos decidiram escalar a guerra.
Assim também era com a imprensa nazista que passava a todos imagens de um Hitler vegetariano, amigo das crianças, dos animais e bondoso. O nazismo falava em democracia e liberdade e proteção ao seu povo enquanto exterminavam os judeus, ciganos e outras etnias não arianas.
É difícil construir uma visão diferente quando só escutamos o lado da história em que o vilão se passa por mocinho. Você já se perguntou qual dos dois países possuem mísseis fora do seu território apontados para outras nações?
Putin sempre deixou claro não admitir nenhuma espécie de expansão da OTAN que possa colocar em risco a segurança da Rússia.
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