Sábado manhã ensolarada e fria, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o ...

Dia de Feira 170

 

Sábado manhã ensolarada e fria, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear.

(Chico) _Bom dia Zé como vai?

(Zé) _Vou bem, bom dia. E você o que foi isso no braço? 

(Chico) _Cai no quintal, o limo que fez com a chuva daí me esborrachei no chão.

(Zé) _Mas não quebrou nada não?

(Chico) _Não, só fez mesmo ralar.

(Zé) _Já foi e ver a feira da Mandioca. 

(Chico) _Vou dá uma passada lá quando acabar minha feira.

(Zé) _Depois de tanto tempo sem ter retornou.

(Chico) _Quase cinco anos não foi?

(Zé) _Por aí.

(Chico) _E essa chuva toda.

(Zé) _Tem chovido bastante, quarta-feira e sexta foi o dia todo, fiquei até com medo que estrague o feijão, mas pro milho é bom. 

(Chico) _Isso é que hoje ‘tá’ tendo de fartura milho e amendoim na rua.

(Zé) _Já chegou o clima de São João, até frio já fez. 

(Chico) _Falta só a fogueira pra esquentar.

(Zé) _esse ano vai poder se fazer visita.

(Chico) _ É mesmo.

(Zé) _O inverno já chegou.

(Chico) _ Me dá minha farinha que já vou, até para semana!

(Zé) _ Até!

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