Dessa vez numa manhã de sexta-feira com sol e pouco nublada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico:
(Chico) _ Bom dia, como vai?
(Zé) _ Vou bem, bom dia! E tu Zé?
(Chico) _Bem também, com saúde...
(Zé) _E esse frio?
(Chico) _Parece até que já invernou.
(Zé) _É mais a chuva que veio foi boa.
(Chico) _Tu viu o que fizeram com o rapaz lá na Espanha.
(Zé) _Tu já viu, Europeu é racista mesmo.
(Chico)_ Ali não é porque é time rival ali foi por causa da cor dele.
(Zé)_ Nunca que vai acabar isso? Preto branco amarelo não é tudo gente?
(Chico)_ Pois é o ser humano e seu ódio.
(Zé)_ Ainda conta que ele é brasileiro aí é que os gringos tratam como lixo.
(Chico)_ E a justiça lá nada de agir.
(Zé)_ E aqui aprovaram o teto de gastos.
(Chico)_ Foi, se vai mudar muita coisa só ano que vem pra saber.
(Zé) _E esse feriado amanhã?
(Chico)_ Vai ter banda e tudo mais.
(Zé)_ A coisa ‘tá’ boa, acabou pandemia.
(Chico)_ Me dá minha farinha que já vou.
(Zé) _Mais deixe o frio que ‘tá’ bom.
(Chico) _Até pra semana!
(Zé) _ Até Sábado!
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