Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega a...

Dia de Feira 234

 

Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico:

(Chico) _Bom dia Zé! Como vai?

(Zé) _Bom dia, vou bem! E o amigo?

(Chico) _Bem também com saúde. Quem esperava esse sol?

(Zé) _ Depois da chuva e do frio, já esperava, choveu até esgotar a água do céu.

(Chico) _E esse apagão de teça?

(Zé) _Tirei até o candeeiro do armário pensando que não ia voltar no mesmo dia, depois ouvi no rádio que já estavam consertando. 

(Chico) _Foi... Agora ‘tão’ dizendo que foi sobrecarga da parte da do sol e do vento, mas será se foi?

(Zé) _ ‘Tô’ achando que foi sabotagem, porque nos outros estados voltou logo e no Nordeste demorou tanto?   

(Chico) _Vá saber, diz que a polícia federal vai investigar.

(Zé) _Se vai achar mais nada. 

(Chico) _Falando nisso prenderam o celular do Jair e da mulher.

(Zé) _Ladrão de joia. Na cara tudo armado vendeu o relógio, comprou de volta tem as provas e fica solto! Se é um pobre que rouba uma bijuteria?

(Chico) _Já ‘tava’ preso e ainda cheio de porrada.

(Zé) _ Quero ver quando que vão prender esse bandido, deixar solto não tem como.

(Chico) _Tem mesmo não!

(Zé) _ Já tem as provas, falta agir.

(Chico) _Me dá minha farinha que já vou!

(Zé) _Aproveita o sol. 

(Chico) _Até pra semana!

(Zé) _ Até sábado!

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