Flávio Bolsonaro tenta bloquear investigação na Justiça pela terceira vez. Investigação alcança 37 imóveis e o Queiroz pagou com R...

O senador miliciano



Flávio Bolsonaro tenta bloquear investigação na Justiça pela terceira vez. Investigação alcança 37 imóveis e o Queiroz pagou com R$ 133,58 mil em dinheiro vivo pelo procedimento médico no hospital israelita Albert Einstein.
A investigação sobre o gabinete do senador Flávio Bolsonaro quando ainda era deputado da Assembleia Legislativa do Rio, atinge um total de 37 imóveis. São 14 apartamentos e 23 salas comerciais em Copacabana, Botafogo, Barra da Tijuca e Jacarepaguá.
No pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal dele e outras 86 pessoas e empresas, de 15 de abril, o Ministério Público afirmava já ter reunido informações de que ele investira R$ 9,4 milhões na aquisição de 19 imóveis.
O ex-assessor do senador, da família Bolsonaro, Fabrício Queiroz pagou em espécie R$ 64,58 mil pela cirurgia ao hospital israelita Albert Einstein, desembolsou outros R$ 60 mil para pagar à equipe médica e R$ 9 mil ao oncologista em dinheiro vivo.
No total forma R$ 133,58 mil em espécie que viajaram, em notas, da Taquara, no Rio de Janeiro, até a tesouraria do hospital. Segundo o advogado de Queiroz, dinheiro lícito, uma vez que a renda familiar chegaria a R$ 500 mil anuais _ você acredita?
Sobre a investigação e pedido de quebra de sigilo bancário tanto Queiroz quanto o então senador Flavio entraram na justiça com pedido de habeas corpus ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, contra as quebras de seus sigilos bancário e fiscal.
Segundo o Ministério Público do Rio, há indícios robustos dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio de 2007 a 2018, período em que Queiroz trabalhou com o então deputado estadual como uma espécie de chefe de gabinete.
Flávio já havia tentado bloquear a apuração no STF (Supremo Tribunal Federal) com uma reclamação contra o Ministério Público, apontando quebra de sigilo bancário ilegal pela Promotoria. Uma liminar do ministro Luiz Fux interrompeu a apuração por 15 dias, mas o caso foi arquivado em seguida pelo ministro Marco Aurélio Mello.
  
Fonte: Conversa Afiada, Tijolaço e Folha de São Paulo

Por: Equipe do Blog

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