A Guarda Civil espanhola deteve nesta
terça-feira no aeroporto de Sevilha um militar brasileiro de 38 anos que havia
traficado 39 quilos de cocaína em um avião da FAB que faz parte da comitiva do
presidente Jair Bolsonaro.
A prisão ocorreu durante uma escala do
avião reserva da presidência em Sevilha, no sul da Espanha, rumo a Osaka, onde
Bolsonaro participará da reunião do G-20.
De acordo o jornal El País: fontes da
Guarda Civil disseram que a detecção da droga e a posterior detenção do militar
ocorreram quando os membros da tripulação e suas bagagens passaram pelo
controle alfandegário obrigatório após a chegada a Sevilha. Ao abrir a mala de
mão os agentes encontraram 37 tijolos de um quilo cada. "Não estava nem
mesmo escondido entre as roupas", disseram fontes da Guarda. As
autoridades da Espanha agora querem saber qual era o destino final da droga.
O ministro-chefe do GSI, general
Augusto Heleno _também responsável pelas viagens do presidente_ chamou o
acontecimento de "desagradável" e declarou: "Podia não ter acontecido, né? Foi uma falta de sorte acontecer
exatamente na hora de um evento mundial e acaba tendo uma repercussão mundial
que poderia não ter tido. Foi um fato muito desagradável para todo mundo".
O Tijolaço alerta que nos jornais, não
se usa tráfico nas manchetes dos principais sites de notícias.
O Estadão noticia “Entenda o caso do
militar preso por transportar cocaína em avião da FAB”.
“Militar preso na Espanha com cocaína
já fez outras viagens no escalão avançado da Presidência”, diz o Globo.
A Folha que chama com um “Sargento
preso com cocaína na Espanha fez 29 viagens e acompanhou três presidentes”.
O narcotráfico de verdade não está nas
favelas. O crime organizado tem raízes no Estado e no poder econômico. Esse
episódio nos remete à apreensão dos fuzis no condomínio do ex-presidente na
casa do seu vizinho miliciano.
O avião presidencial que já teve o nome
popular de “aerolula” agora recebe dos internautas o nome de “aerococa”.
Fonte: El País, Conversa
Afiada, Tjolaço.
Por: Equipe do Blog
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