Quando um cidadão comete algum ato ilícito e possui capacidades mentais para responder por seus atos é punido civil, penal ou até me...

A lei não é para todos




Quando um cidadão comete algum ato ilícito e possui capacidades mentais para responder por seus atos é punido civil, penal ou até mesmo administrativamente.
Tanto pela justiça seja do trabalho, criminal, civil ou internamente no âmbito de uma empresa, por advertência administrativa, ou mesmo em órgãos públicos.
É para isso que são feitas as leis que nada mais são do que regra que dispõem sobre direitos e deveres de cada cidadão. Um funcionário público que comete crime doloso contra a administração pública pode pegar cerca de doze anos de prisão, ser demitido e ainda ter seus direitos políticos cassados.
Porém se esse funcionário público for um Juiz, aí são outros quinhentos. Fato esse exposto pelo site The Intercpt em reportagem sobre o lucrativo mercado de venda de sentenças envolvendo juízes e desembargadores – alguns até corregedores –em dezenas de processos investigados pelo Conselho Nacional de Justiça. (Clique Aqui)
“Em São Francisco do Conde, na região metropolitana de Salvador, uma decisão judicial para livrar um político de uma acusação de corrupção saiu por R$ 400 mil. Na pequena Ceará-Mirim, no interior do Rio Grande do Norte, o valor foi mais humilde: R$ 750 cada liminar.”
A reportagem mostra o exemplo de um desembargador foi condenado em 2012 por vender sentença ao ex-prefeito de São Francisco do Conde-BA, Antônio Pascoal Batista.
“A punição mais grave que um magistrado pode receber do CNJ é a aposentadoria compulsória. Dos 21 magistrados investigados pelo CNJ por venda de sentença, 11 foram obrigados pelo conselho a se aposentar. Só em junho deste ano, o desembargador Cunha, aquele que vendeu uma sentença por R$ 400 mil, recebeu brutos R$ 45,7 mil como membro inativo do Tribunal de Justiça da Bahia.” Revela a matéria.
O ex-procurador Geral da República Rodrigo Janot revelou que entrou armado no Supremo Tribunal Federal e empunhou uma arma para matar um ministro da corte suprema, o fez pois está prestes a lançar um livro, revelação que veio como propaganda, simplesmente isso pois sabe que nada irá lhe acontecer.
Os procuradores de Curitiba pedem a prisão domiciliar de Lula pois temem a suspeição do processo irregular feito pelo juiz-acusador (aquele semianalfabeto que fala “conge”) sendo o caso de uma liberdade condicional a vítima dessa fraude (Lula) recusou a jogada invertida pois cabem aos advogados de defesa e não a acusação solicitar progressão de pena.
A lei é para proteger os poderosos os que comandam o sistema financeiro detentores do capital mas como diz o presidente injustiçado: “Os poderosos podem matar uma rosa, duas rosas ou três rosas mas jamais conseguirão deter a chegada da primavera”.
Eis que vem vindo no vento a nova estação.  

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