Milhões de pessoas foram às ruas em mais de 150 países nesta sexta-feira 20, exigir a adoção de medidas concretas para conter as emissões dos gases causadores do efeito estufa e combater o aquecimento global, dia que marca a Greve Global pelo Clima.
Os protestos aconteceram um dia antes da Cúpula pelo
Clima, da Organização das Nações Unidas (ONU), que ocorrerá de 21 a 23 de
setembro, em Nova York.
A Greve pelo Clima é inspirada no movimento Fridays For
Future (Sextas-feiras Pelo Futuro, em português), criado por Greta Thunberg,
adolescente sueca de 16 anos. Desde o ano passado, ela falta às aulas todas as
sextas-feiras para protestar diante do parlamento da Suécia pelo clima. A ação
ganhou comoção popular e passou a ser reproduzida por estudantes de outros
países.
Especialistas consideram ainda, que o ano que vem é o
período limite para a adoção de medidas efetivas que possam reduzir a emissão
de dióxido de carbono (CO2) em 45% até 2030.
No Brasil, os protestos ocorreram em pelo menos 20
estados e foram impulsionados pela Coalizão pelo Clima, uma frente ampla
composta por 70 organizações ambientalistas, coletivos, movimentos sociais,
centrais sindicais e ativistas.
Muitos foram os temas das manifestações: além do
recorde de queimadas na Amazônia, os crimes ambientais cometidos pela Vale em
Brumadinho e Mariana, Minas Gerais, a liberação indiscriminada de agrotóxicos e
os ataques a terras indígenas e unidades de conservação.
A origem das chamas que devastaram a floresta amazônica
em Agosto, se deram devido à ação predatória de ruralistas em regiões
fronteiriças à Amazônia. Estimulados por Bolsonaro, os produtores organizaram o
Dia do Fogo, em 10 de agosto, em busca de expansão das áreas de pastagem ou
para plantações de soja.
Fonte: Brasil de Fato e Conversa Afiada.
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