Mais uma manhã de sábado com sol na feira livre em Irará, seu Zé está vendendo sua farinha e seu feijão, as oito horas e meia Chico ...

Dia de Feira


Mais uma manhã de sábado com sol na feira livre em Irará, seu Zé está vendendo sua farinha e seu feijão, as oito horas e meia Chico chegou pra comprar sua farinha:

(Zé) _Bom dia Chico como vai?
(Chico) _ Bom dia Zé vou bem. E você?
(Zé) _ Bem, freguês quem não vai bem é o Brasil com esse bando de doido governando.
(Chico) _ Nem fale, ‘tão’ “num pega pra capar” por causa do dinheiro do partido.
(Zé) _ Ali é cobra engolindo cobra.  
(Chico) _ Enquanto isso o povo brasileiro segue sofrendo nas filas dos hospitais, nas filas de vaga de emprego.
(Zé) _E aqui no Nordeste que eles não estão nem aí, nem ‘tão’ chegando pra esse petróleo que está acabando com as praias todas. 
(Chico) _ Pior que é Zé! Se fosse no sudeste eles já tinham tomado providência, já vai inteirar dois meses que essa poluição começou.  
(Zé) _ Aí fica os animais morrendo, os turista deixa de vim aqui para as praias e os barraqueiros sem vender tomando prejuízo.
(Chico) _ Enquanto isso eles lá se matando pra desviar mais dinheiro do nosso bolso.
(Zé) _ E falando em petróleo, vendera tudo que puderam no leilão para empresas estrangeiras e agora vão vender a parte do pré-sal. 
(Chico) _Só isso que eles fizeram até agora: vender o que é nosso e destruir a natureza.
(Zé) _São um bando de miseráveis.   
(Chico) _ Nesse rojão não vai sobrar nada!
(Zé) _ Mas eles querem vender é tudo.
(Chico) _Me dá aí Zé um litro de farinha e dois de feijão que já vou me embora.
(Zé) _ Leve tudo e dê lembrança a dona Bina. 
(Chico) _Digo sim. Até sábado.
(Zé) _ Até!



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