Enquanto as pessoas discutem e a mídia notícia se o
capitão sai ou não sai do partido em que está, que já é seu quinto partido, é a
sétima maior empresa mundial, com um lucro líquido de cerca de R$ 25 bilhões,
em 2018, é vendida para as grandes empresas internacionais.
Estou falando obviamente da venda da Petrobras, que já
tem a BR Distribuidora com maioria do seu capital privado, tem reduzida a
produção de combustíveis nas suas refinarias para justificar a venda das mesmas
e o petróleo, que era do povo brasileiro, por ela descoberto entregue a
empresas internacionais como a Chevron, a Shell, a Exxon e a BP.
Desde o desgoverno de Michel Temer até agora há um
mesmo pensamento, de privatizações dos bens público: Correios, Petrobras,
Eletrobrás, entre outros
Os políticos brasileiros e sua obsessão pelo
neoliberalismo, que não funciona em nenhum país do mundo, ao dar início aos
leilões do pré-sal destroem a soberania nacional nos deixando reféns do mercado
externo e das políticas adotadas pelo Estados Unidos.
Antes a presença da Petrobras na exploração de todos os
poços era obrigatória em alguns leilões de jazida de petróleo, no passado, a
parte que ficou com o Brasil foi de 60 a 70% do petróleo retirado do poço.
Agora as empresas internacionais podem comprar 100% dos campos de exploração, vão
pegar a tecnologia que a Petrobras desenvolveu e fazer uma grana preta.
Estatais da: Malásia, Noruega, China, e outros países desenvolverão seus
projetos de longo prazo às custas do pré-sal brasileiro.
O brasileiro precisa acordar e sair dessas armadilhas
discursivas lançadas pelos políticos neoliberais que são apoiados por rentistas
milionários, que apenas compraram ações das empresas vencedoras dos leiloes e
lucraram mais com isso.
A Petrobras além de gerar empregos diretos movimenta
toda uma cadeia produtiva ao contratar engenharia e desenvolvimento
tecnológico, comprar plataforma, é a responsável pelas descobertas de petróleo
no Brasil. É necessário lembrar que o país do qual estamos submissos nesse
governo, negava a existência de petróleo no Brasil e desde a criação da
Petrobras tenta obter para si essa empresa, que foi a primeira a investir e
extrair petróleo da camada do pré-sal.
Além de toda essa importância é um
instrumento à disposição dos governos para aplicação de políticas públicas,
através do royalties, investe em cultura e esporte.
Acaso alguma empresa estrangeira se preocupa com o
desenvolvimento do país onde se instala para extrair as riquezas naturais?
Enquanto a Venezuela luta para ter o direito de
continuar a usufruir do petróleo extraído em seu território, o Equador cedeu as
políticas do FMI para vender combustíveis derivados e só voltou atrás por causa
da pressão popular, o Brasil entrega de bandeja o petróleo cru aqui extraído e
importa o diesel dos ianques.
Vamos deixar que façam com a Petrobras o que fizeram
com a Embraer ou com a base de Alcântara? Iremos discutir as polêmicas de rede
social como a última sobre “tráfico de drogas sustentar partidos de esquerda”?
Ou iremos sair dessa cortina de fumaça e acordar para a realidade?
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