A população
toma as ruas do Equador e da capita Quito, exigem fim das medidas de arrocho
tomadas em acordo com o FMI, que concedeu ao país um empréstimo de 4,2 bilhões
que implicaram num aumento de 120% nos combustíveis e, consequentemente, nas
tarifas de transporte.
O presidente do
Equador, Lenín Moreno, decretou estado de exceção e mudou a capital de Quito
para Guayaquil. Já são mais de
500 pessoas presas no país, inclusive jornalistas e vários políticos.
A mudança foi
para não ter que enfrentar os índios que marcham para a sede do governo para se
juntar aos manifestantes. Em rede de televisão, acusou Rafael Correa – de quem
foi vice-presidente e recebeu apoio eleitoral – de estar tentando um golpe de
estado, com apoio venezuelano.
Como na
Argentina, também lá a volta das políticas neoliberais causou o caos.
As políticas de
"austeridade" (sic) do Macri matam argentinos de frio, jogam famílias
para a fila para receber refeição da caridade e fazem com que movimentos
sociais organizem "polentaços" (servindo polenta aos moradores de
rua) contra a fome.
A política
neoliberal adotada pelo presidente Mauricio Macri fez com que 35,4% da população
da Argentina passasse à pobreza. São 25,4% dos lares - 15 milhões de pessoas.
Segundo o
Instituto Nacional de Estatística, 7,7% dos argentinos são indigentes - moram
nas ruas e sobrevivem de esmolas, de caridade! Metade dos menores de idade
vivem na pobreza.
Entre junho de
2018 e junho de 2019, a cesta básica sofreu inflação de 58,3%, enquanto os
salários e benefícios previdenciários foram reajustados em 35%. O desemprego
atinge 10,6% da população economicamente ativa. O levantamento diz respeito, apenas,
aos números do primeiro semestre deste ano.
A interferência
do imperialismo estadunidense assola a América Latina e nos outros países não é
diferente. O Brasil sofreu com auxílio do departamento de justiça dos ianques
(DOJ) Um golpe de estado em 2016 disfarçado de impeachment. Recentemente o
marqueteiro do Trump ajudou a eleger o ex-capitão.
E na Venezuela
o Ruan Guaidó, figura central de uma tentativa fracassada de golpe, em 30 de abril deste ano, apoiado pelos Estados Unidos,
contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro.
Guaidó, líder
golpista da oposição, tirou fotos com lideranças narcoparamilitares colombianas
enquanto recebia ajuda delas para cruzar a fronteira entre Colômbia e Venezuela
em fevereiro.
As fotos vieram
a público após denúncia de Wilfredo Cañizares, ativista e líder da Fundação
Progresso no Norte de Santander (FPNS), ONG de direitos humanos que atua na
Colômbia.
Sem contar o
embargo econômico que impede a entrada de medicamento e alimentos em solo
venezuelano.
Que possamos
enfrentar o totalitarismo do regime neoliberal que destrói o continente e vem
atacando o Brasil, nossas estatais e nosso povo.
Fontes:
Conversa Afiada, Tijolaço.
0 comentários: