Na semana passada foi a vez dos colombianos irem as ruas contra as privatizações e o pacote de medidas trabalhistas e previdenciária...

Protestos na América Latina: A vez da Colombia


Na semana passada foi a vez dos colombianos irem as ruas contra as privatizações e o pacote de medidas trabalhistas e previdenciárias do presidente Iván Duque.
Os trabalhadores organizaram uma greve geral e foram as ruas protestar. O presidente autorizou que militares fossem às ruas de Bogotá camuflados para uma suposta ajuda a polícia nacional. Como Sebastián Piñera no Chile, Iván colocou o exército contra o próprio povo.
O principal objetivo da greve foi repudiar a reforma trabalhista de Duque, mas também os colombianos protestaram contra a corrupção no país, as privatizações e a intenção de reduzir impostos sobre grandes empresas, e aumento dos impostos para os trabalhadores.
Primeiro no Equador depois Chile e Bolívia a onda de protestos segue pelo América Latina tirando o sono do nazifascista dos trópicos, que tenta consolidar sua organização criminosa (milícia disfarçada de partido), trata-se daquele que ocupa a presidência do Brasil e já declarou estar preocupado com os protestos
O presidente do Chile, Sebastián Piñera, afirmou nesta segunda-enviou um projeto de lei que pretende manter a presença de tropas das Forças Armadas nas ruas do país com desculpa de resguardar patrimônios públicos estratégicos. O 7º Tribunal de Garantia de Santiago aceitou no início de novembro uma denúncia contra Piñera por crimes contra a humanidade devido aos episódios de repressão durante os protestos. Além disso, o presidente tem contra ele um processo que tramita no Congresso e pode levar a um impeachment.
Como fruto das mobilizações os chilenos terma uma nova constituinte cuja forma de realização será decidida em plebiscito, poderão se livrar da constituição do período do ditador Pinochet.
Na Bolívia um acordo entre o Movimento Ao Socialismo (MAS, o partido do presidente legítimo Evo Morales) e o governo da golpista Jeanine Áñes possibilitou que o Senado aprovasse, por unanimidade, a realização de novas eleições presidenciais na Bolívia.
Depois do exército obrigar a deposição de Evo Morales reeleito em primeiro turno, após um mês de protestos que deixaram 32 mortos - em sua grande maioria, indígenas e camponeses mortos por policiais e militares aliados ao governo golpista, a decisão do Senado é o primeiro passo para a "pacificação" do país. 
Poderá ocorrer um golpe virtual com as desinformações e notícias falsas que estão destruindo os processos eleitorais na América Latina. Como ocorreu nas últimas eleições no Brasil.

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