Essa poderia ser uma sexta-feira treze como outra
qualquer, rodeada de superstições, porém treze de dezembro não é uma data para
passar em branco e não é pelo fato de ser na sexta-feira e sim por celebrado o
dia nacional do Forró.
A data poderia ser durante o mês de junho, quando
ocorre o São João e é o período que mais ocorrem festas com o ritmo, contudo foi
instituída em homenagem ao nascimento do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, em 13 de
dezembro de 1912.
Esse ritmo que surgiu no Nordeste do Brasil e não
há quem resista ao som da sanfona, triangulo e zabumba, instrumentos que formam
a versão mais clássica do ritmo: o Forró-pé-de-serra.
O ritmo engloba gêneros musicais como o xote, o baião,
o arrasta-pé e o xaxado. Na versão mais moderna o forró eletrônico é executado
com instrumentos de sopro, corda e bateria além é claro da sanfona.
O Forró tornou-se um popular em na década de 1950
tendo como principal difuso Luiz Gonzaga que além de levar alegria por onde ia
denunciava a pobreza, as tristezas e as injustiças vividas pelos sertanejos do nordeste
em suas canções.
A canção Asa Branca de1947 é um exemplo da riqueza cultural
desse ritmo, executada em diversos países por orquestras inclusive,
relata a vida do retirante que sai de sua terra natal castigado pela seca na
esperança de retornar quando a chuva cair de novo.
Luiz nasceu
na sexta-feira 13, numa casa de barro batido na Fazenda Caiçara povoado do
Araripe, do município de Exu/Pernambuco. Gonzaga sofreu de osteoporose por anos, gravou
mais de 60 discos. Em 2 de agosto de 1989, morreu vítima de Parada
cardiorrespiratória, aos 76 anos no Hospital Santa Joana, na capital
pernambucana.
Deixou-nos o seus sucessos de presente!
“Quando oiei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação [...]”
(Humberto Teixeira/Gonzagão)
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