No último sábado (7/12), pela manhã, homens atiraram
dentro de um carro contra indígenas do povo Guajajara que estavam de moto na
estrada BR-226, que corta as aldeias El Betel e Boa Vista, no Maranhão. O atentado
foi fatal para Firmino Prexede Guajajara, e Raimundo Belnício Guajajara,
deixando ainda Nelsi Olímpio Guajajara ferido com um tiro na perna. Dizem que
outros três indígenas também foram atingidos.
Essa tribo defende a floresta e o território indígena
contra a exploração ilegal, veem sofrendo ataques desde o mês passado quando
mataram Paulo Paulino Guajajara que trabalhava como guardião da floresta.
O apresentador Silvio Santos em seu programa,
exibido domingo 8/12, mudou as regras de uma competição para impedir a
vitória de um candidata negra: Jennyfer.
A participante foi escolhida vencedora pela plateia
do programa, porém o apresentador preferiu premiar uma outra candidata branca
por acha-la mais bonita.
Na terça feira mais um caso de racismo ganhou
repercussão: o aluno do curso de Ciências Sociais da Universidade
Federal do Recôncavo Baiano, Danilo Araujo de Góis se recusou a pegar uma folha
da mão da professora por ela ser negra.
A professora chamou a coordenadora da área e
expulsou o aluno da sala, sendo que tudo foi filmado pelos colegas. Os estudantes relatam que
desde que entrou na Universidade, em 2018, Danilo se recusa a pegar coisas das
mãos de pessoas negras ou até mesmo sentar próximo. Chegando a dizer que “não
se mistura com negros pois foi bem criado”.
Estamos presenciando cada vez mais o crescimento
desse tipo de crime. Outros relatos ocorreram como em Belo Horizonte onde uma
passageira se recusou a entrar num táxi dirigido por um motorista negro,
dizendo-se racista e cuspindo-o. Depois ela se recusou a ir para a delegacia
com uma policial feminina negra.
Sem contar o caso do professor universitário
esfaqueado na rua a pouco mais de um mês por ser negro.
Estamos presenciando o crescimento do racismo e
assassinato dos negros e índios pelos que se acham brancos, pelos ódio dos
nazistas e fascistas que tanto foram estimulados a se assumirem tal como são
durante a campanha eleitoral de 2018.
Em pleno fim da segunda década do século vinte e um
(XXI), enquanto no mundo consagra a miss África do Sul Zozibini Tunzi como a
grande vencedora do Miss Universo 2019, uma mulher Negra. O Brasil caminha na
contramão apoiando e disseminando o racismo e o ódio.
Não bastasse
o assassinato da população negra nas favelas sob a desculpa da ‘guerra as
drogas’, não bastasse o assassinato do povos indígenas por grileiros agora
ocorre o estímulo por parte do mandatário da nação que é contra negros, índios
e pobres.
Estamos vivendo como em Bacurau, um político
contrata uma milícia para matar o próprio povo!
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