Com a medida de isolamento social necessária para
conter a proliferação acelerada do coronavirus muito se tem especulado sobre as
futuras perdas econômicas.
Ocorre que antes mesmo do carnaval a economia
brasileira já dava sinais de contração e redução do crescimento na indústria e
no aumento do desemprego. Com a desvalorização da bolsa de valores e o aumento
desenfreado do dólar o governo torrou US$ 20 bilhões das reservas cambiais
entre 10 e 20 de março comprando dólares para saciar a sede dos rentistas.
Só pra lembrar antes mesmo do vírus chegar ao
continente americano o Brasil já havia perdido o maior volume de investimento
da história com uma forte fuga de investidores.
Ao invés de se preocupar com a falta de leitos e
possível superlotação do Sistema de Saúde, Bolsonaro parece querer que durante
a pandemia as pessoas morram nos hospitais públicos para assim divulgar sua
mentira de que o SUS é ruim e que tem de ser privatizado.
Nos países sem sistema de saúde pública a epidemia se
alastrou e não para de crescer o número de mortos.
Por aqui o senhor Jair (da casa 58) fez uma medida
provisória que permitia que as empresas suspendessem o contrato de
trabalhadores sem salário por até quatro meses, sendo está loucura, por ele
próprio revogada no dia seguinte.
Sua preocupação é com a vida das empresas e não das
pessoas. Só pra lembrar empresas não possuem vidas são estruturas feitas e
desfeitas por pessoas.
O governo aproveitou-se da pandemia para seguir seu
plano de desmontar o SUS, matar os idosos antes que se aposentem, manter se no
poder e até talvez dar um golpe de Estado.
Empresas se recuperam ou podem ser refundadas ou
refeitas, setores industriais podem recuperar ganhos perdidos mas vidas não
podem ser devolvidas.


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