Após início da vacinação contra a covid-19 em diversos países desde a primeira semana dezembro de 2020e mais de treze milhões de pessoas já terem sido vacinadas em mais de 50 países o Brasil não tem seringas disponíveis.
Não é que falte seringas mas é que o governo não quer compra-las. O ocupante da presidência Jair Bolsonaro suspendeu a compra de seringas pelo governo federal “até que os preços voltem à normalidade” (nas palavras dele.)
Ocorre que vacina para iniciar imunização o Brasil já possui ainda que falte a liberação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O estoque de vacinas armazenado em São Paulo é de quase 11 milhões de doses e a Fiocruz, produziria outros 30 milhões de doses.
Não custa lembrar que o Brasil se ofereceu para testes de vacinas de diversos laboratórios, já que o governo não quis fabricar uma aqui, foram firmadas parcerias com o Instituto Butantan e a Fiocruz (Fundação Osvaldo Cruz). A Fiocruz saiu na frente com a produção em parceria com o laboratório Sinovac.
Bolsonaro mais uma vez joga o problema para os municípios ao dizer que “não haverá problema porque estados e municípios têm estoques de seringas para o início das vacinações, já que a quantidade de vacinas num primeiro momento não é grande”. Ou seja as seringas utilizadas para outras vacinas e aplicação de medicamentos devem ser desviadas para a campanha de combate ao coronavírus?
O irresponsável chegou a dizer que “não consegue fazer nada porque o país está quebrado”, quando na verdade é por pura incompetência dele e de seus ministros.
A meses o mundo busca uma vacina, desde o começo da segunda fase os laboratórios estrangeiros: Sinovac, a Astrazeneca, pfizer tentaram suas fórmulas em Brasileiros em parceria com Hospitais públicos, Butantan e a Fiocruz, e somente agora o governo descobriu que para vacinar é necessário ter seringa!
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