Depois do vai mais não vai de Ludhmila Hajjar para o Ministério da Saúde, Jair Bolsonaro nomeou Marcelo Queiroga para o cargo.
A médica Ludhmila Hajjar foi apoiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do procurador-geral da República, Augusto Aras, do governador de Goiás Ronaldo Caiado (DEM) e dos ministros Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli e Gilmar Mendes.
O seu nome foi recusado pelo presidente que não pretende alterar a política como trata a pandemia. Ludhmila em entrevista a canais de TV disse que discordou do uso de cloroquina e que o presidente é contra as medidas de isolamento.
O presidente Jair Bolsonaro teria dito: “Você não vai fazer lockdown no Nordeste para me foder e eu depois perder a eleição, né?”.
Além da preocupação eleitoral os seus seguidores rejeitaram o nome da doutora, que é contra remédio ineficaz e por ser segundo eles amiga da Dilma (Rousseff).
Se não vai mudar nada no tratamento da pandemia porque então tirar o General Eduardo Pazuelo, que segue à risca os comandos do seu Jair?
Talvez pelo desgaste da imagem do exército que vem sendo deteriorada com o especialista em logística que não acerta distribuir uma vacina. Talvez porque este esteja sendo investigado pela omissão da falta de oxigênio nos hospitais de Manaus.
Talvez seja porque Jair Bolsonaro continua em campanha e essa mudança caiu como uma luva para esconder o envolvimento dele e dos filhos Flávio e Carlos na ação de peculato quando ambos eram deputados e vereador no Rio de Janeiro e na capital fluminense. (Os crimes de corrupção que a mídia chama de “rachadinha”)
Ou então a investigação contra o caçula Jair Renan que está sendo investigado pela Polícia Federal por suspeita de tráfico de influência e lavagem de dinheiro ao ganhar um carro para intermediar uma reunião de empresários com o governo federal.
O encontro teria sido organizado por Renan em outubro do ano passado com representantes da Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, empresa que atua nos setores de mineração e construção. A reunião aconteceu 1 mês após ele ter ganhado da empresa de um dos sócios, a Neon E. Motors, um carro elétrico avaliado em R$ 90.000.
Enquanto o país passa de trezentos mil mortos pela covid-19 Jair Bolsonaro e seus filhos aproveitam para assaltar o país e fazer campanha eleitoral.
Além de incentivar campanha contra vacina, contra isolamento social e contra contenção do vírus.
O novo ministro é o jogador de camisa seis “6” que vai substituir o meia dúzia “6”. Nada mudará!
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