Nas eleições ocorridas neste fim de semana, sábado e domingo, foram votados prefeitos, vereadores, eleitores e governadores regionais no Chile além dos legisladores que farão a nova constituinte.
Após apuração de 96,6% das urnas duas listas que aglutinam os candidatos da esquerda devem ficar com 52 assentos, seguida pelos candidatos independentes, que juntos somam 48 cadeiras contra 38 da lista unificada da direita, num total de 155 assentos na Assembleia Constituinte.
Os candidatos independentes, não ligados a partidos tradicionais alcançaram um resultado inédito com o segundo maior número de vagas. São pessoas ligadas a diversas áreas sociais, como educação, justiça social, meio ambiente e feminismo.
Após 200 anos de independência e três Cartas Magnas (1833, 1925 e 1980), pala primeira vez a Constituição do Chile será redigida por pessoas eleitas pelo voto popular. A atual é do tempo do regime de Augusto Pinochet (1973-1990).
Há ainda outra novidade: a candidato do Partido Comunista Irací Hassler conseguiu triunfo histórico para o Partido Comunista do Chile venceu em Santiago como nova prefeita.
Apenas cerca de 37% dos 14,9 milhões de eleitores chilenos foram às urnas no final de semana.
O prazo para a conclusão da nova Constituição é prorrogável apenas uma vez por mais três meses, e em 2022 deve ser aprovada ou rejeitada em referendo com voto obrigatório.


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