Os confrontos entre israelitas e palestinos se acentuaram após as manifestações provocativas de Israelenses frente a terceira principal Mesquita da qual pretendem ocupar no território em áreas palestinas.
Já dura mais de uma semana os bombardeios na Faixa de Gaza e também lançamento de foguetes contra Israel, apesar do apelo da comunidade internacional para a cessação da violência na região. O Ministério da Segurança de Gaza elevou o número total de mortos desde o início da escalada para 200, incluindo 43 mortes no bombardeio de domingo. (Dados de segunda feira).
Pelo menos 59 crianças morreram em um conflito assimétrico no qual o poder de fogo de Israel é incomparavelmente superior ao das milícias palestinas. O número de feridos ultrapassa 1.300. Dos foguetes lançados, cerca de 460 falharam e caíram dentro do enclave, e aqueles que chegaram em território israelense foram interceptados pelo sistema antimísseis Iron Dome, com 90%.
Edifícios tem sido totalmente destruídos por israelenses no Território Palestino, o que mais ‘viralizou’ nas redes foi um prédio usado pela TV Al Jazeera.
Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o território palestino tem sido devorado por guerras, confrontos com israelenses e dotações ilegais por judeus.
O governo de Israel tem avançado cada vez mais sobre o território palestino com a construção contínua de assentamentos judaicos. Depois de terem tomado parte da capital Jerusalém agora avançam sobre os bairros da Palestina, expulsando famílias de suas casas para construir as moradias.
Matéria do jornal alemão Deutsche Welle relata uma fracassada tentativa de solução para o conflito com a criação de dois Estados:
“A solução de dois Estados, um judaico e um palestino, foi mencionada pela primeira vez na chamada Comissão Peel, criada durante o Mandato Britânico da Palestina (1922-1947). Foi ali que, em 7 de julho de 1937, foi sugerida pela primeira vez a divisão da região em dois países.
Em 1947, por exemplo, foi retomada pela própria Assembleia Geral da ONU, mas falhou devido à resistência dos Estados árabes, que não queriam patrocinar a ideia de um Estado de Israel.
Ao entrar em guerra no ano seguinte, ambos os lados procuraram assegurar o máximo de território possível. A guerra acabou lançando as bases para a expulsão dos palestinos da região. Com a Guerra dos Seis Dias (1967), na qual Israel ocupou a Cisjordânia e Jerusalém, a solução de dois Estados se tornou, na época, algo tido como inviável.
A ideia não voltou à pauta até 1980, quando a então Comunidade Europeia se pronunciou a favor do direito dos palestinos à autodeterminação e sugeriu uma solução de dois Estados.”



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