A mais de uma semana a Colômbia, nosso vizinho sul-americano, vive uma onda de protestos que deixou mais de 800 pessoas feridas e 19 mortos. Os protestos se iniciaram no dia 28 de abril contra reforma tributária apresentada pelo governo.
O Executivo voltou atrás e retirou a proposta do Congresso colombiano. Mas os protestos continuaram nas ruas com confronto entre militares, policiais e civis.
O projeto de reforma tributária não beneficiaria a população mais pobre, pelo contrário o aumento indireto de impostos sobre produtos e serviços básicos faria com que os mais pobres tivessem que pagar mais impostos.
Na grande mídia não se fala nem se mostra cenas do protesto. Coincidência ou não, a reforma tributária que seria votada no congresso brasileiro na semana passada foi adiada, talvez porque como a previdenciária não afetaria os mais ricos.
A mídia que é contra Bolsonaro foi a favor da reforma da previdência, da reforma trabalhista e defende as privatizações. O resultado é esse que estamos vivendo no Brasil: Desemprego recorde.
A Colômbia também vive a pior fase da pandemia de covid-19 com aumento do número de infectados e mortos e só vacinou 3,5% da população cerca de 1,77 milhões de pessoas.
As cidades de Bogotá, Barranquilla, Medellín e Cali concentram a maior quantidade de manifestantes. No dia 3 de Maio o ministro da Fazenda, Alberto Carrasquilla, demitiu-se do cargo.
Para controlar as manifestações Iván Duque (presidente do país) ordenou que as cidades fossem militarizadas. Cerca de 700 policiais e 300 soldados foram enviados protagonizando cenas de guerra contra civis com disparos de arma de fogo.



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