Sexta-feira manhã nublada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:
(Zé) _ Bom dia! Como vai, Chico?
(Chico) _Bom dia, vou bem Zé. E tu?
(Zé) _ Com saúde o resto, a gente corre atrás.
(Chico) _E esse final de semana de paz.
(Zé) _Por que só esse?
(Chico) _Teu presidente não ficou de quarentena?
(Zé) _Só assim pra ele fechar a boca.
(Chico) _Depois que foi na ONU fazer o Brasil passar vergonha.
(Zé) _ Agora todo mundo sabe que ele não tomou vacina e comeu na rua do restaurante feito cachorro vira-lata.
(Chico) _Não sei se os gringo olham pro Brasil e sentem pena ou se dão risada.
(Zé) _ Acho que as duas coisas.
(Chico) _Nunca vi o brasileiro passar tanta vergonha!
(Zé) _Pior foi essa empresa de saúde a tal da “precisa” matando os paciente de covid-19 e escondendo a causa.
(Chico) _Deveria ser empresa de plano funerário não de plano de saúde.
(Zé) _Isso é! Quem tem um plano de saúde desse vai pagar caixão pra quê? Lá mesmo eles matam.
(Chico) _Não sei onde que o povo ‘tá’ com a cabeça que não cancelou esse plano, não deixou essa joça falir.
(Zé) _Deveriam era eles todos estarem no presídio, mas como ali é assassino de paletó, no máximo uma tornozeleira, e olhe lá.
(Chico) _Pois é, se a lei no Brasil fosse igual pra todos aí era diferente...
(Zé) _As coisas só vão melhorar quando Jair for chutado pra fora daqui.
(Chico) _Que vá pra bem longe.
(Zé) _ Digo todo dia, pior é quem apoia ele.
(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.
(Zé) _Até pra semana!
(Chico) _Até!


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