Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:
(Chico) _Como vai Zé?
(Zé) _ Vou bem, e tu?
(Chico) _Bem também, bom dia!
(Zé) _Bom dia!
(Chico) _Qual a novidade hoje?
(Zé) _O de sempre as coisas tudo cara e aumentando mais.
(Chico) _Enquanto isso os políticos se lambuzando no dinheiro do povo.
(Zé) _Nem fale a justiça até tirou o orçamento secreto, mas mesmo assim votaram a PEC do calote.
(Chico) _E quem ganha com isso é teu presidente que vai ter mais dinheiro par comprar deputado.
(Zé) _ Só ele mesmo. Daí eles são a mesma quadrilha e ninguém tira esse bandido.
(Chico) _Você viu que no Chile faltando duas semanas para a eleição aprovaram o impeachment do presidente?
(Zé) _ Vi não. Lá não vai ter eleição para presidente de domingo a oito?
(Chico) _Vai! Mas mesmo assim aprovaram o impeachment depois que pegaram ele com os dólares na operação pandora dos offshore.
(Zé) _ Se aqui os deputados não fossem os vendidos dava bem tempo tirarem ele próximo ano.
(Chico) _Também acho. Negócio de esperar eleição, mesmo que ele não ganhe vai sair sem pagar o mal que fez.
(Zé) _Essa quadrilha toda que apoia ele foi o povo quem votou e ainda é capaz de se reelegerem.
(Chico) _Isso é. O povo tem que pensar mais antes de escolher.
(Zé) _ Vamos ver no que vai dar, se empurrar ele cai.
(Chico) _Me dá minha farinha que já vou. Até sexta!
(Zé) _ Até!
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