O Dia Mundial da Água é comemorado anualmente em 22 de março. O líquido precioso é essencial para a vida no planeta terra. A data foi criada em 1992 com o objetivo de alertar a população sobre a importância da preservação da água para a manutenção de todos os ecossistemas no planeta.
O Brasil segue na contramão dos cuidados necessários para utilização do s recursos hídricos, a maioria dos municípios nem se quer possui rede de esgoto.
Os rios da floresta amazônica tem sido ameaçados e destruídos pelo garimpo, uso de balsa revirando os sedimentos no fundo dos rios tem contribuído para a poluição além da contaminação com o uso de mercúrio.
Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) em parceria com a Fiocruz e o WWF, com 462 pessoas de 2015 a 2019 e concluiu que 75,6% deles apresentaram concentrações do metal acima do limite de 10 μg/L (microgramas por litro) recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O mercúrio é um metal pesado tóxico, frequentemente associado a danos nos tecidos e deficiências na saúde mental, além de alterações comportamentais, imunológicas, hormonais e reprodutivas.
Um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em fevereiro que determinou o estímulo à "mineração artesanal" na Amazônia Legal. O decreto também cria a Comissão Interministerial para o Desenvolvimento da Mineração Artesanal e em Pequena Escala (Comape), composta por representantes do próprio governo e sob coordenação do Ministério de Minas e Energia.
A falta de água na região sudeste, influenciada pela seca e pelas mudanças no clima, tem de certa forma chamado atenção das autoridades, porém essas não procuram resolver o problema da escassez enquanto há tempo porque no presente ainda tem, então empurram para próxima gestão.
Haverá tempo de salvar os rios brasileiros da ganância de uns poucos?
Talvez se fosse o cancelamento de uma rede social ou se ao invés de rios o desmatamento deixasse as pessoas sem internete elas se preocupariam mais com a água. O recurso tão essencial a vida ainda é menos valorizado que o petróleo. Mas será assim no futuro?
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