O Ministério da Educação tem sido alvo de desmontes desde o primeiro ano do Governo Bolsonaro, em 2019, com as sucessivas trocas de mi...

Milagre no MEC

 

O Ministério da Educação tem sido alvo de desmontes desde o primeiro ano do Governo Bolsonaro, em 2019, com as sucessivas trocas de ministros e prosseguiu com os esquemas de desvios nos ônibus.

Mas agora parece que aconteceu um milagre: a policia Federal pôde finalmente prosseguir comas investigações sem que tenham pedido a mudança do chefe.

O Ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e o pastor Gilmar Santos foram presos na quarta-feira (22), durante a operação da Polícia Federal. A ação do órgão faz parte do inquérito que investiga o esquema de "tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos" do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) às prefeituras, mediado por pastores lobistas. 

O esquema da barra de ouro como propina em troca da liberação de verbas para construção de escolas.

Gilmar Santos e Arilton Moura se encontraram algumas vezes com o presidente Jair Bolsonaro, ministros e secretários. No Ministério da Educação, somente Arilton Moura participou de 22 reuniões. 

Quando Ribeiro foi afastado do cargo depois da revelação que operadores sem cargo no governo e com ligações religiosas com o então ministro negociavam liberação de verbas do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) a troco de propina, Bolsonaro disse que era uma saída “temporária”. Disse também que botaria “a cara no fogo” em defesa do pastor.

Parece que o mito, representante da falsa moral, queimou a cara.

De acordo “O Brasil de Fato”: o advogado Daniel Bialski, que faz a defesa do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, confirmou que Myriam Ribeiro, esposa do ex-ministro, recebeu um depósito no valor de R$ 50 mil pela venda de um automóvel, em fevereiro deste ano. Ao Estadão, Bialski não relacionou o dinheiro à atuação de Ribeiro na pasta nem informou quem fez o depósito e sob quais condições ele foi realizado.  

A venda, entretanto, teria sido realizada a Victoria Bartolomeu, filha de Arilton Moura. Ele é um dos pastores lobistas envolvidos no suposto esquema de propina dentro do Ministério da Educação na liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a prefeituras. 

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