A tragédia de Foz do Iguaçu onde o agente penitenciário Jorge Guaranho invade armado de pistola uma festa de aniversário, grita “Aqui é Bolsonaro”, sai, volta e atira contra o guarda municipal Marcelo Arruda, aniversariante e petista, que depois das ameaças tinha pego sua arma no carro. Marcelo identifica-se como guarda municipal, sua mulher, Pamela, como policial civil, mas Guaranho dispara ainda assim. Marcelo, mesmo mortalmente ferido, dispara e mata seu agressor.
Esse fato somado a outros mais recentes como a agressão ao juiz que prendeu Milton Ribeiro, uma criança de 9 anos tirou a vida enquanto brincava com a arma do pai. São os frutos de uma semente que foi plantada a nove anos atrás.
Quando na tentativa desestabilizar governos os Estados Unidos se utilizando da guerra híbrida, chamada de primavera em alguns países, semearam o ódio e manipularam as pessoas através das redes sociais, que são a maior arma de que o pentágono dispões tão nocivas quanto as bomba atômicas.
A semente brotou em 2016 com o governo de temer cujo alicerce eram os militares. Quem não lembra da greve dos caminhoneiros? Quem interviu para desobstruir as rodovias? E a intervenção no Rio de Janeiro? Oitenta tiros em um carro de um trabalhador, pai de família? Será que pensam que o brasileiro só se lembra de postar nas redes sociais e esquece o resto.
Essa árvore do ódio floresceu e deu frutos com ascensão dos militares de volta ao poder com uso do fantoche Jair. Não precisa ter golpe, simplesmente porque eles já governam.
Já passou de hora de cortar o mal pela raiz. O grupo que participa desse teatro e se chama de oposição deu carta branca com a PEC dos precatórios e novamente com a do auxílio (compra de voto legalizada antes da eleição).
Essa “oposição” se arrependerá algum dia de não terem feito o impeachment de um criminoso que contribuiu com que na pandemia fossem ceifadas mais de 600 mil vidas na pandemia?
Ou você também já esqueceu?


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