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| População vai as ruas contra atentado sofrido por Cristina Kirchner |
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, sofreu um atentado na noite da última quinta-feira (01/09). Quando chegava à sua casa em Buenos Aires, Cristina cumprimentava a militância quando um homem aproximou-se e engatilhou uma arma a poucos centímetros da cabeça dela.
A arma falhou. Uma pistola Bersa calibre .40
O homem foi imediatamente subjugado e preso, identificado como o autor da tentativa de assassinato: Fernando André Sabag Montiel, de 35 anos, possui naturalidade brasileira, por suas tatuagens há indícios para que Montiel siga ideologias neonazistas.
O incidente ocorre poucos dias após a promotoria pedir 12 anos de prisão para a vice-presidente por supostos atos de corrupção durante os mandatos dela e de seu falecido marido, Nestor, de 2007 a 2015. Cristina afirma ser um caso de lawfare, a instrumentalização do judiciário contra adversários políticos.
Por conta do atentado, o presidente Alberto Fernández decretou feriado nacional nesta sexta-feira (02/09). Ele também incentivou as mobilizações, apesar de não ter participado. O povo reagiu ocupando as ruas em defesa de Cristina e da democracia.
O ódio e a perseguição contra governos progressistas tem contribuído para esse tipo de comportamento. Outro fator é a facilidade de acesso a armas e munições que se propagaram do norte ao sul da América como um marketing da direita neoliberal.
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