Sexta-feira manhã chuvosa, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta da...

Dia de Feira 184

 

Sexta-feira manhã chuvosa, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das nove horas chega até ele seu freguês, pra comprar e prosear:

(Chico) _Bom dia Zé! Como vai de frio?

(Zé) _ Bom dia! Vou bem e o amigo?

(Chico) _Bem também, Agosto foi e o frio ficou.

(Zé) _A frente fria que taí.   

(Chico) _Tu viu os prédios da família do teu presidente?

(Zé) _ E tem besta que não sabe pra onde vai um milhão que ele gasta todo mês.

(Chico) _A esposa os filhos a família inteira é uma quadrilha.

(Zé) _ Esses políticos descarado ainda vão se arrepender de não ter colocado esse bandido pra fora.

(Chico) _Pois é deixaram ele ir pra eleição pra se escorar nele.

(Zé) _ E o povo é quem sofre.

(Chico) _Do jeito que a coisa vai...

(Zé) _ Ainda tentaram matar a vice da Argentina não foi?

(Chico) _e diz que o assassino é brasileiro.

(Zé) _Se a arma não falha, seria uma tragédia mundial. 

(Chico) _Também qualquer venda tem uma arma.

(Zé) _Até onde deixaram a coisa ir... 

(Chico) _Já vou me dá minha farinha.

(Zé) _ Já passou outra barrufada, é água, viva São José.  

(Chico) _Viva! Até pra semana. 

(Zé) _Até!

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