Sexta-feira manhã chuvosa, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das nove horas chega até ele seu freguês, pra comprar e prosear:
(Chico) _Bom dia Zé! Como vai de frio?
(Zé) _ Bom dia! Vou bem e o amigo?
(Chico) _Bem também, Agosto foi e o frio ficou.
(Zé) _A frente fria que taí.
(Chico) _Tu viu os prédios da família do teu presidente?
(Zé) _ E tem besta que não sabe pra onde vai um milhão que ele gasta todo mês.
(Chico) _A esposa os filhos a família inteira é uma quadrilha.
(Zé) _ Esses políticos descarado ainda vão se arrepender de não ter colocado esse bandido pra fora.
(Chico) _Pois é deixaram ele ir pra eleição pra se escorar nele.
(Zé) _ E o povo é quem sofre.
(Chico) _Do jeito que a coisa vai...
(Zé) _ Ainda tentaram matar a vice da Argentina não foi?
(Chico) _e diz que o assassino é brasileiro.
(Zé) _Se a arma não falha, seria uma tragédia mundial.
(Chico) _Também qualquer venda tem uma arma.
(Zé) _Até onde deixaram a coisa ir...
(Chico) _Já vou me dá minha farinha.
(Zé) _ Já passou outra barrufada, é água, viva São José.
(Chico) _Viva! Até pra semana.
(Zé) _Até!
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