As imagens divulgadas no último fim de semana sobre a situação dos indígenas Yanomamis que ficaram encurralados pelos garimpeiros são assustadoras.
Pelo menos 570 crianças morreram de desnutrição, diarreia e outras causas evitáveis nos últimos anos. Em 2022 foram mais de 11,5 mil casos de malária entre os povos, de acordo com o governo Federal.
As comunidades vêm sofrendo com a presença do garimpo ilegal, falta de comida, contaminação da água. O governo federal determinou que um grupo de trabalho com diversos ministérios comece a atuar para conter a tragédia humanitária que atinge indígenas Yanomamis.
O número traduz o que uma série de fotografias recentes recebidas por SUMAÚMA nelas há de crianças e idosos, com peles que recobrem apenas os ossos, tão fragilizados que mal parecem se equilibrar.
Os Sanöma, um grupo da etnia Yanomami, vive na região de Auaris, no limite do Brasil com a Venezuela, onde o garimpo atua livremente dos dois lados da fronteira.
As fotos são da organização de saúde Yanomami Urihi da população desnutrida em aldeias da região de Surucucus.
Conforme O Brasil de fato e o Viomundo: “Todas relatam um cenário de catástrofe dentro da maior terra indígena demarcada do país. No território entre os estados de Roraima e Amazonas, onde vivem quase 30 mil Yanomami, a fome se alastrou em uma terra farta de comida. Fragilizados, velhos e crianças sucumbem a doenças que têm tratamento, mas com frequência ele não chega. O descaso é uma sentença de morte.
Somado a isso, o desmonte da saúde indígena durante os 4 anos do governo Bolsonaro levou várias aldeias ao colapso sanitário. Com pouco acesso à saúde e medicamentos em falta, crianças e velhos morrem de desnutrição ou por doenças tratáveis, como vermes, pneumonia e diarreia.”
Fonte: Viomundo e Brasil de Fato
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