Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até...

Dia de Feira 205

Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico:

(Zé) _Bom dia! Como vai o freguês? 

(Chico) _Vou bem. Bom dia! E o amigo muita procura hoje.

(Zé) _ Que nada! O movimento foi fraco. A festa foi que deu gente não foi?

(Chico) _Não fui lá não mas diz que tinha bastante gente. O povo reclamou mas tudo foi.

(Zé) _Pois é! Também dois anos sem festa, qualquer bate lata o povo vai ver, seja o lugar que for.

(Chico) _Aí não tem distância nem doença que impeça.

(Zé) _E o caso dos ianomâmis será que vai dar em prisão? 

(Chico) _Duvido! A ex-ministra mesmo é senadora vai continuar lá, o assassino foi visitar o pateta no estrangeiro, vai continuar lá.

(Zé) _ É mesmo! Não vai dar em nada mais um crime desses não poderia ficar impune.

(Chico) _A justiça sempre inocenta quem tem o cofre cheio.

(Zé) _ Falando nisso só voltou a esposa, ele continuou no estrangeiro não foi?

(Chico) _Foi. O medo de ser preso vai manter ele lá, quanto mais ele ficar longe melhor.

(Zé) _Bom mesmo vai ser ele não voltar mais.

(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.

(Zé) _Até sábado!

(Chico) _Até!

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