A empresa Americanas surpreendeu o mercado financeiro no início de janeiro (11/1) ao revelar que registrou inconsistência contábil, um rombo de R$ 20 bilhões. A Justiça aceitou pedido de recuperação judicial da empresa na semana seguinte, sendo que a companhia tem dívida superior a R$ 40 bilhões.
A empresa informou também que avalia pedir ao mercado cerca de R$ 1 bilhão para manter o caixa, a Americanas deve toda essa quantia para 16 mil credores, entre eles empresas, bancos e até pessoas físicas.
Ao todo, 30% da companhia é composto por um grupo de três acionistas: Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles, que formam a 3G Capital.
Eis que no começo de fevereiro uma outra empresa revelou um rombo de R$ 30 bilhões:
Estudo encomendado pela Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) aponta um rombo de R$ 30 bilhões nas contas da Ambev, empresa também controlada pela 3G Capital.
Os sócios à frente da fabricante de cerveja são Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles.
Isso mesmo os mesmos milionários que esconderam o rombo das Americanas escondiam o prejuízo Ambev. O preço das ações de ambas as campainhas desabou na bolsa de valores após as respectivas revelações contábeis.
O levantamento da CervBrasil, feito pela consultora AC Lacerda, aponta um inflacionamento supostamente artificial de componentes do refrigerante, o que elevaria o valor de créditos tributários a qual a Ambev tem direito.
Os três sócios pertencem ao grupo dos cinco brasileiros mais ricos do mundo.
Três milionários fraudando a contabilidade de suas empresas para continuarem milionários.
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