Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até e...

Dia de Feira 209


Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico:

(Zé) _Bom dia freguês, como vai? 

(Chico) _Vou bem, bom dia! E o amigo?

(Zé) _Bem também. 

(Chico) _Tu viu uns lugar se acabando de sol e outros a chuva foi demais.

(Zé) _Nem fale aquele povo lá em são Paulo que teve os alagamentos, que sofrimento.

(Chico) _Ainda bem que aqui está equilibrado.

(Zé) _ Porque a seca também você plantar e não ver vingar.

(Chico) _Mas é o próprio homem com o desmatamento.

(Zé) _Isso mesmo. E a virose do carnaval já chegou por aqui?

(Chico) _Sempre é o que fica, ainda não apareceu muita gente com ela não.

(Zé) _E terça já acaba o mês. Passou ligeiro.

(Chico) _E eu vou indo antes que caia um toró.

(Zé) _Tá abafado, mas o vento espalha.

(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.

(Zé) _Até sábado!

(Chico) _Até pra semana!


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