Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas chega até ele seu freguês Chico:
(Zé) _Bom dia Chico, como vai?
(Chico) _Bom dia, vou bem! E tu nesse sol todo.
(Zé) _Vou bem, com saúde é o importante. O sol é esse mesmo ainda é verão
(Chico) _ Mais hoje o calor ‘tá brabo’.
(Zé) _E essa história das joias será que vai acabar em pizza?
(Chico) _É bem capaz! O cara fez o que pode recorreu a um ministério a outro, aos generais, tudo pra não pagar o imposto.
(Zé) _ Ali foi propina. E ele ainda abocanhou um relógio não foi.
(Chico) _Foi. O que mais da raiva é ele querer fazer o povo de besta. Até a mulher se fez de desentendida disse que não sabia de joia.
(Zé) _Não é brincadeira, não.Com esse fim dos sigilos é capaz vim mais roubo aí.
(Chico) _Com certeza vão descobrir, agora se vão prender esse bandido.
(Zé) _Ele continua no estrangeiro na entoca.
(Chico) _Roubou foi muito.
(Zé) _O prejuízo é nosso.
(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.
(Zé) _Até Sábado!
(Chico) _Até pra semana!
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