A Receita Federal apreendeu joias – um par de brincos de diamantes, um colar e um anel – que foram recebidas por Jair Bolsonaro. O corre que Jair não apresentou pedido para incorporá-las ao patrimônio público e tentou se apropriar das joias ilegalmente sem pagar a taxa alfandegária.
O então presidente Jair Bolsonaro (PL) demitiu o secretário da Receita Federal, José Tostes, cerca de um mês após a apreensão das joias sauditas de R$ 16,5 milhões no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Tostes foi exonerado oficialmente da Receita em 8 de dezembro daquele ano.
Antes da demitir o secretário, o governo tentou ao menos três vezes recuperar as joias apreendidas, por meio de pedidos do Ministério de Minas e Energia.
Jair Bolsonaro também tentou obter as joias com auxílio de militares: o almirante Bento Albuquerque; tenente-coronel Mauro Cid; os sargentos da Marinha Marcos André Soeiro; e Jairo Moreira da Silvia e o contra-almirante da Marinha José Roberto Bueno Jr foram alguns que auxiliaram o presidente na tentativa de “grilagem das pedras preciosas”.
A Federação Única Petroleiros (FUP) acionou nesta terça-feira 7/03/23 o Ministério Público Federal (MPF) para investigar eventual relação entre as joias das quais os ex-presidente Jair Bolsonaro teria tentado se apropriar de forma ilegal e a privatização da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia.
As joias das quais o ex-presidente Jair teria tentado se apropriar de forma ilegal quando viajou ao Oriente Médio, com primeira parada justamente em Abu Dhabi, foram recebidas nos Emirados Árabes, e não em território saudita.
O Senado irá investigar o caso das joias e a possível relação com a venda da Refinaria.
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