O governo Federal lançou recentemente um pacote de medidas de segurança pública, batizado como Programa de Ação na Segurança (PAS). Entre as medidas está a de restrição ao armamento civil, novas bases policiais na Amazônia Legal, um projeto de lei a ser encaminhado ao Congresso para combater ataques a escolas.
Com o novo decreto além de restringir o número de armas e munição para o cidadão regula o funcionamento de clubes de tiro e desloca do Exército para a Polícia Federal o papel de fiscalizar o registro de armas.
Já é um primeiro passo reduzir o número de armas em circulação, se a intenção dos compradores fosse se defender comprariam coletes a prova de bala e não pistolas e fuzis.
Menos armas significa menos disparos acidentais, menos jovens armados em escolas, menos bala perdida, menos mortes violentas.
Quanto o policiamento na Amazônia é algo que vem com atraso pois um vasto território pouco habitado possui pouca receita e por fazer fronteira com diversos países se tornou rota terrestre de tráfico de drogas e armas, além de ouro e outros crimes.
Ainda falta muito como a ressocialização de ex-detentos e redução do número de prisões. Penas de até dois anos não poderiam ser cumpridas em delegacias evitando que pequenos criminosos entrem para facções cometendo delitos maiores após a liberdade d apena? Algo a se pensar...
O fato é que é necessário mais compromisso com a educação. Já tivemos o exemplo bem sucedido do rio Grande do Sul e do Ceará com investimentos em educação básica a criminalidade diminui. Já no rio de janeiro onde surgiu as primeiras experiências de escola integral com o desmonte do sistema depois do fim do governo de Leonel Brizola o que temos hoje é presídio integral uma verdadeira escola de criminosos.
Parafraseando Darcy Ribeiro se não se têm vaga nas escolas e ensino de qualidade no futuro vai faltar vaga em presídios.
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