A venda e espoliação da Petrobras continua e não se encerrou com o novo governo sob comando de Jean Paul Prates que concluiu no fim de agosto a venda de 2 polos de petróleo e gás no Espírito Santo.
A BW Energy Maromba do Brasil, empresa que pertence à gigante norueguesa BW Offshore foi “a sortuda” da vez, pagando uma pechincha, na conclusão foram pagos à vista de US$ 12,2 milhões para a estatal, valor que se soma aos US$ 3 milhões pagos na assinatura do contrato e outros US$ 60 milhões em pagamentos contingentes futuros, totalizando US$ 75,2 milhões.
A produção total média do campo de Golfinho em julho de 2023 foi de 10.200 mil barrias de óleo e 114,6 mil metros cúbicos por dia de gás. Foi ou não uma pechincha?
A transação foi acertada em junho de 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), e recebeu aval da ANP (Agência Nacional de Petróleo e Gás Natural) em maio deste ano a Petrobras não teve como retroceder, uma vez que o contrato vinculante já estava assinado com a BW.
A plataforma em que a Petrobras produzia é de propriedade da italiana Saipem, que arrendava a unidade para a Petrobras. A BW, porém, já fechou acordo para comprar o navio. Ou seja a Petrobras alugava (arrendamento) a plataforma ao invés de compra-la.
Ruim para os Italianos que perderam a boquinha já os noruegueses...
Já a Embraer após cancelamento de venda (disfarçada de fusão com a Boeing) ultrapassou a fabricante de aviões norte-americana Cessna, do grupo Textron Company, no setor de jatos de pequenos porte e se tornou a mais popular nos Estados Unidos neste ano de 2023, o Phenom 300 da empresa brasileira passou a ser o modelo mais usado pelos norte-americanos desbancando o jato executivo Cessna Citation Excel foi o líder de operação nos últimos 15 ano.
As informações são da Bloomberg.
Embora seja menor por acomodar até 9 passageiros, o Phenom 300E é considerado mais econômico. Ele queima menos combustível, possui mais velocidade e alcance e custa cerca de 1/3 a menos que o Cessna Citation Excel, afirmou o consultor de aviação privada, Brian Foley, em entrevista à Bloomberg.
Ou seja a empresa brasileira fabricante de jatinhos tornou-se melhor que a estadunidense mostrando-se altamente competitiva no mercado mundial.
Em comparação a Petrobras continua se curvando para as gigantes do mercado mundial e entregando a rapadura, ainda por cima com preço de liquidação!
Em apenas duas empresas _ambas importantíssimas para o desenvolvimento do Brasil_ notamos a diferença que há de entreguismo para Soberania. (Com “S” maiúsculo).
As refinarias que foram privatizadas no Norte e Nordeste já fazem com que os moradores dessas regiões paguem combustível e gás de cozinha mais caro. Imagine além do refino com a exploração também entregue ao capital estrangeiro. Quanto pagaremos?
Imagine também outras empresa brasileiras e soberanas! A vale, a Eletrobras, os Correios, etc.
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