Mais uma manhã de sábado ensolarada em Irará, lá está seu Zé vendendo sua farinha e seu feijão quando por volta das oito horas e meia chega até ele seu freguês Chico:
(Chico) _Bom dia! Como vai Zé?
(Zé) _Vou bem, bom dia! E o amigo?
(Chico) _Bem também, com saúde que é o mais importante.
(Zé) _E o casal joia Chico, que dia vai ser preso?
(Chico) _Boa pergunta... Só sei que os dois ficaram calados porque o silêncio vale ouro!
(Zé) _Quem cala consente!
(Chico) _ A pois!
(Zé) _E o cara lá que beijou a jogadora, na copa do mundo, a força mandaram embora.
(Chico) _Foi. Também tiraram a gringa que ‘tava’ treinando a daqui e mandaram embora.
(Zé) _e acho um absurdo a seleção dos homens esperar um técnico gringo vir. Tanto técnico no Brasil.
(Chico) _Pra você ver que vergonha! Até o país do futebol o Brasil deixou de ser, agora os técnicos vem de fora.
(Zé) _Afundaram o Brasil em todos os sentidos.
(Chico) _Pelo menos na economia ‘tá’ saindo do buraco. O PIB aumentou um tantinho.
(Zé) _É já é um passo mais é pouco, falta emprego!
(Chico) _Também acho. Um monte de jovem sem fazer nada.
(Zé) _Desse jeito o crime é que ganha.
(Chico) _Me dá minha farinha que já vou!
(Zé) _Tomara que chegue oportunidades pros mais pobres.
(Chico) _Até pra semana!
(Zé) _Até sábado!
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