Ocorre hoje na câmara dos deputados nos Estados Unidos
a votação do impeachment do presidente Donald Trump. Acusado usar o cargo para
proveito pessoal quando pediu ao atual presidente da Ucrânia dados sobre
corrupção de Joe Biden (era o vice de Obama) e seu filho em troca de acordo
militar.
Vale lembrar que os Ianques deram um golpe na Ucrânia
em uma “revolução colorida” que colocou Poroshenko na presidência. O país ainda
está, numa crise enorme devido a guerra civil gerada pelo golpe de estado.
Como lá se adota um regime bicameral e existem apenas
dois partidos que compõem a maioria: na câmara de deputados é o
democratas(oposição), mas o Senado é dominado pelos republicanos, partido do
presidente. Existe uma chance do impeachment passar pela câmara dos deputados
mas seria reprovado no senado.
Seria um sonho se esse impedimento fosse até o fim. Com
a queda de Trump esse movimento de extrema direita liderado por ele perderia
suas forças totalmente o que afetaria um certo Jair Bolsonaro.
O próprio Joe Biden, em vídeo, em 2017 admitiu, numa
conferência, que mandou o presidente da época, Poroshenko demitir o procurador
geral porque este estava investigando o filho dele o qual fazia parte da
diretoria de uma empresa de petróleo ucraniana.
Parece loucura mas o filho do ex-vice presidente
(Biden) que agora é cotado como um dos principais concorrentes de Trump
comandava uma empresa de petróleo da Ucrânia _ aqui se nota o nível de
subserviência imposto.
Lá as eleições são ganhas pelos colégios eleitorais, e
não por maioria dos votos populares. Num estado com menos de meio milhão de
habitantes tem mais poder e força política que um estado com 40 milhões de
habitantes, e são os estados menores que votam em peso nos republicanos.
O que acaba favorecendo Donald na disputa eleitoral do
ano que vem já que seu adversário é corrupto e além do sistema financeiro ao
seu lado conta também com apoio de milícias digitais.
Sim o método utilizado na última eleição no Brasil veio
de lá. Foi a equipe de campanha de Trump (comandada por Steve Bannon) quem
auxiliou Bolsonaro e outros políticos de extrema-direita a se elegerem em troca
de obediência e servidão.
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