Ontem seu Jair resolveu mudar. Não sua postura negacionista contra a pandemia, foi mais uma troca de ministros. Só que dessa vez caíram três e outros três foram remanejados.
O primeiro já tinha vinha com o tapete sendo puxado pelos senadores e deputados dos partidos de direita, apoiadores do governo, chamados pela mídia de centrão: Ernesto Araújo. Em seu lugar, para assumir o Ministério das Relações Exteriores, entra o diplomata de carreira Carlos Alberto Franco França, que estava na assessoria especial da Presidência da República.
No Ministério da Defesa foi embora Fernando Azevedo e Silva e entrou em seu lugar Walter Souza Braga Netto, que comandava o Ministério da Casa Civil. Com isso a Casa Civil ficou vaga, então Eduardo Ramos, atual ministro da Secretaria de Governo, assumiu a pasta deixando a vaga da secretaria de governo para a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF).
Flávia Arruda é esposa de José Roberto Arruda que era ex-governador do Distrito Federal, envolvido em escândalos de corrupção.
Outro que deixou de fazer parte do governo foi José Levi, da Advocacia-Geral da União, foi substituído por André Mendonça que já foi da AGU e deixou a vaga do Ministério da Justiça e Segurança Pública para Anderson Torres delegado da Polícia Federal e amigo dos filhos de Jair Bolsonaro.
Parece ser confusa essa dança das cadeira, e realmente é!
O primeiro caso, Ministério das Relações Exteriores, a queda do ministro deve-se as pressões políticas já que este era o maior problema para aquisição de vacinas. Mas acreditar que todas as trocas, AGU e Defesa, foram para agradar o “Centrão” já é um pouco demais.
Lembrando que na semana passada foi efetivada a troca do ministro da saúde, que não foi substituído pela indicada dos partidos da base do presidente, mas sim por um amigo do seus filhos que assumiu para manter a mesma política.
Talvez a saída de Eduardo Pazuelo na semana passada e a saída de Fernando Silva do Ministério da Defesa sejam para descolar do exército a imagem de apoiadores do morticínio de mais de trezentos mil brasileiros devido a fracassada política de combate a pandemia, na qual o exército fez parte integralmente com um general a frente do ministério.
Ou talvez seja um movimento político dizendo: “não vamos mais apoiar Bolsonaro em 2022”. Será quem o candidato do exército e da classe dominante? Luciano Huck, da globo/ Xp / Itaú? Sergio Moro da Lava Jato/ CIA?
Não sabemos ainda. Mas dá pra desconfiar que as mudanças não foram só para manter apoio político no congresso.
Hoje o Ministério da Defesa (MD) informou que os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica serão substituídos.
Mudar o comando das tropas após quase dois anos e meio de governo só pra agradar a base aliada, será isso mesmo?
Que os Brasileiros possam despertar e transformar o Luto em LUTA contra aqueles que querem nos tirar o direito de viver!
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