Sexta-feira manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:
(Zé) _Bom dia.
(Chico) _Bom dia, como vai?
(Zé) _ Vou bem, e tu?
(Chico) _Vou bem também. Assustado com a quantidade d casos, passou da casa dos oitenta.
(Zé) _As comemoração fora de hora no São João, o povo relaxou os cuidados antes da hora.
(Chico) _Fora as festas de paredão que povo anda fazendo aqui e acolá.
(Zé) _Pior que o Brasil diminuindo com a vacinação e aqui aumentando.
(Chico) _E as aulas do estado que vai voltar dia 26, será se isso vai dar certo.
(Zé) _Devia esperar chegar a vacinação nos mais jovens primeiro, os menor de dezesseis.
(Chico) _O povo com essas comemoração fora de hora todo dia é uma cepa diferente.
(Zé) _Falando em comemoração, teu presidente é que parece está comemorando com a doença.
(Chico) _Todo dia uma foto. Pensou que o povo fosse se comover porque ele tá enfezado.
(Zé) _Ele que é fugir um tempo de Brasília por causa da CPI.
(Chico) _Faz vergonha o monte de coronel envolvido na propina das vacina. Sem contar aquele general que estava no ministério também quis uma ponta.
(Zé) _É uma vergonha. Ainda vai o exército defender esses ladrão fardado. Eles deviam fiscalizar são os primeiro a roubar.
(Chico) _Não sei onde que a gente vai parar.
(Zé) _Cada dia a coisa ‘tá’ pior.
(Chico) _Me dá minha farinha que já vou.
(Zé) _Até pra semana!
(Chico) _Até.
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