Se tem uma categoria de funcionários públicos que não tem o que se queixar do governo de Jair messias são os Militares. Se olharmos as regalias além da ocupação destes em cargo da administração pública para acumular salários, veremos porque as forças armadas apoiam incondicionalmente o Jair. E cobram caro!
Uma das regalias foi a compra de 35 mil unidades de Viagra, medicamento para disfunção erétil, comprado com dinheiro público para as Forças Armadas. Oito pregões foram feitos com unidades ligadas aos comandos da Marinha, Exército e Aeronáutica, segundo dados do Portal da Transparência e do Painel de Preços do governo federal. As compras foram homologadas em 2020 e 2021 e seguem válidas neste ano. O maior volume é destinado à Marinha (28.320 vinte oito mil trezentos e vinte comprimidos); o Exército recebeu 5 mil; a Aeronáutica, 2 mil.
De acordo com o Ministério da Defesa, o medicamento — Sildenafila, conforme está no processo licitatório — é usado para o tratamento de hipertensão arterial pulmonar (HAP). Especialistas, no entanto, rebatem que a dosagem pedida pelas Forças Armadas — de 25 mg e 50 mg — são destinadas para o tratamento de disfunção erétil. Para HAP, a bula do remédio indica 20 mg.
Não é que os militares estejam construindo nenhuma arma química com a substância, está mais que escancarado que é para uso pessoal.
A pipa dos almirantes, brigadeiros e soldados cabeça de papel não sobe mais...
Não bastasse esse absurdo com uso de dinheiro público durante a pandemia, onde o governo alegava não ter verba para ampliação de leitos e compra de respiradores, os velhinhos da tropa e os com problema de ereção compraram pênis. Isso mesmo, pênis!
Já pensou um exército disparando prótese de pica no inimigo numa guerra?
Pregão mostra gasto de quase R$ 3,5 milhões na compra de 60 próteses penianas para hospitais militares. Aquisição teria sido feita entre 2020 e 2021 e entregue a hospitais militares de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Segundo documento, próteses infláveis custaram entre R$ 50 mil e R$ 60 mil cada. As aquisições estão disponíveis no Portal da Transparência e no Painel de Preços do governo federal.
10 unidades por R$ 50.149,72 cada ; 20 unidades por R$ 57.647,65 cada ; 30 unidades por R$ 60.716,57 cada.
Não bastasse o tratamento de disfunção dos militares o dinheiro do contribuinte também foi muito bem gasto com outras regalias: banquetes oferecidos durante as trocas de comando.
Exército contratou banquetes de sushi e sashimi para cerimônias militares o cardápio de pelo menos duas cerimônias de trocas de comandos militares das Forças Armadas nos últimos anos. As informações constam no Portal da Transparência e foram obtidas pelo Brasil de Fato.
O preço do jantar ficou em R$ 2.500 cada. De acordo com o Portal da Transparência, pelo menos 1.250 fatias de peixe foram servidas durante as cerimônias de trocas de comandos militares.
Como o valor está abaixo do limite que exige a necessidade de concorrência pública entre empresas fornecedoras, a compra foi feita por "dispensa de licitação". O procedimento é previsto em lei federal e não configura uma ilegalidade.
O valor total de recursos do governo federal recebidos pela empresa chegou a R$ 82.614,00. Nas redes sociais, o responsável pelos jantares servidos aos militares se identifica como Chef Rui Kiriyama.
As duas licitações mais caras para compra de comida japonesa pelo Executivo Federal foram feitas pelo Comando do Exército e superam os R$ 7 mil.
E se além das regalias o dinheiro que está sendo canalizado do (Sistema Único de Saúde) SUS fosse usado desviado para outra atividade?
As forças armadas não titubearam e o Ministério da Defesa gastou mais de R$ 150 milhões em verbas do SUS com despesas que não estão ligadas à saúde pública, como o conserto de aviões e a compra de equipamentos para escritórios das Forças Armadas no exterior.
As informações constam em documento divulgado pela Comissão de Orçamento e Financiamento do Conselho Nacional de Saúde (CNS), em fevereiro deste ano.
Além dos azuizinhos, dos pênis e dos jantares, também usaram verbas que seriam para saúde pra conserto de equipamentos. Pelo menos as aeronaves são utilizadas em combate, ou seria para transportar familiares do Jair messias.
A Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington, na capital dos Estados Unidos, gastou R$ 61 milhões com itens ligados ao conserto ou a suprimentos de aviação. O Centro de Aquisições Específicas do Ministério da Defesa utilizou cerca de R$ 49 milhões do Ministério da Saúde com manutenção, reparo e combustível para aeronaves. A Comissão Aeronáutica Brasileira na Europa gastou R$ 25 milhões com o mesmo tipo de despesa.
Em 2019, o valor anual de verbas do SUS direcionadas à saúde dos militares foi a R$ 350 milhões. Dois ano depois, em 2021, a cifra chegou a R$ 355 milhões, quebrando novamente o recorde da série histórica, de 2013 a 2021. O governo Bolsonaro dedicou, em média, R$ 325 milhões por ano ao Ministério da Defesa.
Fonte: Brasil de Fato.
0 comentários: