Enquanto Jair Bolsonaro disponibilizou auxílio emergência de R$ 400,00 (quatrocentos reais) somente em 2022, Bolsonaro gastou R$ 8,8 milhões no cartão corporativo, de acordo com o Portal da Transparência.
O Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), também conhecido como cartão corporativo, é um meio de pagamento utilizado pelo governo que funciona de forma similar ao cartão de crédito. Segundo informações do portal Transparência Controladoria-Geral da União, existem limites e regras específicas para a utilização do cartão. O governo federal de Bolsonaro, assim como o de anteriores, utiliza o CPGF para pagamentos de despesas próprias, que possam ser enquadradas como suprimento de fundos.
No início do mês, levantamento feito pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) revelou que, entre 10 de abril e 5 de maio, foram pouco mais de R$ 4,2 milhões pagos com o cartão ligado à Presidência da República. Nos três primeiros meses do ano, esses gastos somam R$ 4,6 milhões.
Enquanto milhões de brasileiros estão desempregados e outros milhões passam fome Bolsonaro esbanja gastando cerca de R$1,2 milhões de reais por mês em hospedagem e alimentação dinheiro que vem dos impostos dos brasileiros que pagam a gasolina e o gás de cozinha mais caros do mundo.
Seus filhos tentam justificar que os gastos são para segurança o que é mentira pois a segurança do presidente cabe a Polícia Federal e ao GSI Gabinete de Segurança.
Em 2019, no primeiro ano de mandato do governo, os gastos com cartões corporativos da Presidência da República chegaram a R$ 14, 9 milhões em 2019, segundo o portal Transparência Controladoria-Geral da União.
A Corte Especial do Superior Tribunal Justiça (STJ) julgará nesta quarta-feira, 18, um recurso apresentado pelo Estadão contra decisão do presidente do colegiado Humberto Martins, que suspendeu o acesso do jornal aos gastos registrados no cartão corporativo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
O jornal Estado garantiu acesso às informações após um ano e meio de batalha judicial no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3). Quatro dias após a vitória na segunda instância, em março deste ano, o presidente do STJ suspendeu a ordem dos desembargadores do TRF-3 para que os dados fossem integralmente repassados ao Estadão.
Se realmente não há nada demais com as despesas do cartão porque elas não são reveladas?
Há ainda quem acredite que esse não é um governo corrupto. Se não há investigação e transparência não há corrupção descoberta.
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