Sábado manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês C...

Dia de Feira 169

 

Sábado manhã ensolarada, ainda no isolamento social brasileiro, ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear.

(Zé) _ Bom dia Chico! Como vai?

(Chico) _Vou bem, bom dia. E o amigo, feliz com a chuva?

(Zé) _Demais, a trovoada fora de tempo de quarta-feira e de quinta já salvou o milho.

(Chico) _A chuva é sempre bem-vinda.

(Zé) _E essa eleição será que o pt volta.

(Chico) _Todo dia é uma pesquisa dizendo que já ganhou.

(Zé) _Dá última vez foi assim, em junho ganhava em outubro perdeu e feio. 

(Chico) _Pois é na hora que começa os debates.

(Zé) _Mas também teve o teatro da facada. 

(Chico) _Isso foi o que mais ajudou, porque debater o Jair não sabe.

(Zé) _ só sabe mentir pro povo.

(Chico) _E vai atochando na gasolina, no diesel.

(Zé) _É dando com uma mão tomando com a outra.

(Chico) _Tomara que nenhum dos dois ganhe.

(Zé) _ O povo tem cinco meses pra acordar, vamos ver.

(Chico) _A rua hoje ‘tá’ é movimentada. Me dá minha farinha aí. Vou indo.

(Zé) _E esse São João? 

(Chico) _Ninguém fala de festa mas o povo já está animado.

(Zé) _Até pra semana!

(Chico) _Até!

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