Em novos
áudios divulgados pelo The intercpet e o El País, em que Dallagnol encabeça uma
jogada para obter ilegalmente dados e informações bancárias sobre o ministro
Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, apelando inclusive a autoridades
Suíças que forneceram informações sobre Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto do
esquema de corrupção do PSDB.
O ministro Gilmar em entrevistas declarou que
o Conselho Nacional de Justiça errou ao arquivar a investigação contra Moro
com o argumento de que o juiz já não era mais juiz, que a Lava jato interferiu
em todo o contexto eleitoral e que não pode haver força-tarefa entre membros do
Ministério Público e juiz.(Leia
aqui reportagem completa).
Mas o procurado e seu fiel companheiro, o
ex-juiz agora ministro, não deixaram por menos. Já que a historinha do “raqui
ruço” não deu certo resolveram contra atacar dirigindo a artilharia ao alvo
principal: Lula.
A
república de Curitiba decidiu transferir Lula da sua sede (Curitiba PR) para
uma cela comum no presidio de Tremembé (SP), com argumento de que a vigília
“Lula livre” causava tumultos e que a sede da Policia Federal é para prisão
temporária.
Pois bem
o Supremo Tribunal Federal que já havia garantido a não destruição da provas da
investigação do hackers de Araraquara _ os diálogos entre Moro e Deltan
combinando a operação e julgamentos_ decidiu suspender a transferência de Lula.
O
resultado final foi de 10 votos a favor da suspensão e apenas um contrário (o
do ministro Marco Aurélio Mello, que defendeu que o pedido fosse submetido ao
Tribunal Regional Federal da 4ª Região - TRF-4). Com isso, a decisão do Supremo
vale até que a 2ª Turma julgue pedidos de suspeição de Sergio Moro, o que ainda
não tem data definida para acontecer.
O
Supremo decidiu reagir ao perceber que o procurador e o ministro pisaram nos
calos dos juízes do tribunal.
Vale
lembrar que de acordo as leis _ se é que ainda são seguidas_ Lula terá direito
ao regime semiaberto em setembro, devido a progressão da pena.
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