Os acontecimentos dessa semana passam ao mundo a imagem
de que o Brasil tornou-se uma terra sem lei.
1°No Rio de Janeiro barracos foram destruídos na favela
da Cidade de Deus pelo blindado da polícia conhecido como caveirão, um pedreiro
morto numa laje na Vila Kennedy. Reflexos de um governo extremista de direita
assumido, cujo capitão que governa declara abertamente apoio a tortura.
2°Em São Paulo um jovem foi preso e torturado num
deposito de um supermercado por seguranças que o pegaram furtando uma barra de
chocolate. Deram-lhe chibatadas com fios de energia, assim como na época da
escravidão, os agressores registraram cada grito de dor da vítima em vídeo
gravado num aparelho celular.
O espancamento numa manhã do mês de agosto dentro de
uma unidade da rede de supermercados Ricoy, na zona sul da capital paulista. As
imagens foram parar nas redes sociais e forçaram a polícia a abrir um inquérito,
um mês depois do ocorrido.
No boletim que relata a ocorrência, o adolescente diz
que foi chicoteado porque furtou barras de chocolates do estabelecimento e permaneceu
ali por cerca de 40 minutos e que foi agredido o tempo todo. “Depois de apanhar
bastante, foi liberado pelos agressores e não quis registrar boletim de
ocorrência pois temia pela sua vida”, diz a polícia.
3°O dono da Universidade Brasil e outras 17 pessoas foram
presas por fraude de R$ 500 milhões no FIES, PROUNI e REVALIDA.
Usavam dinheiro desviado do Fies para comprar
helicópteros, jatinhos, aviões e vários veículos de luxo. Como nossa justiça é
midiática foi lembrado como doador de meio milhão a João Doria na campanha para
governador.
4°A esposa de Ernesto Araújo, ministro (sic) das
Relações Exteriores, pegou carona em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB)
para passar férias em Paris, na França, onde o suposto chanceler participaria
de encontro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE), em maio.
Ela foi e voltou com a aeronave oficial e teve
hospedagem custeada pelo governo Bolsonaro, já que compartilhou o quarto com o
marido, que estava em missão oficial.
5° O presidente exalta a Ditadura Militar no Brasil e a
do Chile agradecendo a Pinochet por ter matado o pai de Michelle Bachelet,
Comissária dos Direitos Humanos da ONU.
O ataque se deu porque a comissário revelou que "Entre
janeiro e junho, apenas no Rio de Janeiro e São Paulo, 1.291 indivíduos foram
mortos pela polícia." Revelando sua preocupação quanto a violação de
direitos humanos no Brasil.
Parece que a
justiça é feita pela impressa que acusa e julga antes dos tribunais, nessa
justiça a vida do pobre e do negro valem menos que de um cachorro. (Clique no
Tijolaço).
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