"Nunca vai
haver golpe nos EUA porque não existe uma embaixada americana lá", a frase
é do ex-presidente do Equador Rafael Correa que governou entre 2007-2017 sendo
traído pelo seu sucessor Lenin Moreno que decidiu ser mais um vassalo dos
estadunidenses.
Nessa semana o
conselheiro para Assuntos Políticos da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília,
Willard Smith, fez uma visita ao presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª
Região, Victor Luiz Laus. O conselheiro ressaltou que acompanha de perto, entre
outros, os processos envolvendo a Operação Lava Jato.
Para o
presidente do TRF 4, que está totalmente envolvido nessa operação, “isso
possibilita uma maior integração e articulação entre as instituições”.
A realidade é
que a “Lava jato” não passa de uma operação condor jurídica, uso de
lawfare ao invés de perseguição, prisão
política, ao invés de assassinato.
Os países que
não mantém interesse alinhado com a casa branca e sua política imperialista são
considerados inimigos e devem ter seus governos derrubados, seja judicialmente
como impeachment forjado no Brasil em 2016 (que culminou na prisão de Lula), ou
com o velho golpe militar como ocorre na Bolívia e tentou-se diversas vezes
este ano na Venezuela (com um golpista se auto declarando presidente).
Cuba sofre a
mais de meio século um bloqueio econômico que impede o desenvolvimento econômico
e tecnológico no país, a mesma tática de cerco vem sendo aplicada contra a
Venezuela, que resiste diariamente a crise.
Não bastasse
toda essa opressão externa dos ianques a mídia cumpre bem o seu papel de
vassalagem, desinformação e manipulação. Na situação atual em que o Brasil está
as grandes emissoras de televisão rádio e jornais impressos (que são oligopólio
de cinco famílias e uma igreja) estariam descendo o cacete na alta taxa de
desemprego e no vergonhoso crescimento do PIB se fosse um governo de centro-esquerda.
Na Bolívia foi retirado
do ar o sinal da rede venezuelana Telesur e da Russa RT en espanhol. Mantendo a
mídia e os militares subordinados fica fácil convencer a população de que o
neoliberalismo é bom, ou pela enganação ou combate.
Mas eis que uma
hora o povo se cansa de apanhar e sofrer, se reerguendo pra lutar por seus
direitos como ocorre no Chile. No Brasil a nossa história prova que as revoltas
chegam, sabinada, balaiada, inconfidência mineira, resistência do quilombo dos
Palmares, Canudos... Uma hora o povo se levantará contra a tentativa de
destruir o que o próprio povo conquistou!
Os ensaios já
ocorreram nas manifestações de Maio (15 e 30 greve geral da educação), Junho (14greve geral), Agosto (13), Setembro (7 mobilização, 20 greve do clima) logo
mais haverá a grande mobilização brasileira.
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