A palavra originada do grego antigo dēmokratía (demos = povo e kratos = poder) traduzido como governo do povo, não é só uma palavra mais uma ação que garante a todos igualdade na participação das escolhas que envolvem um coletivo. Seja diretamente (iniciativa popular, plebiscito, assembleia, etc) ou através de representantes eleitos democraticamente pelos coletivos (deputados, senadores, vereadores, síndicos, presidentes de associações, etc.) não é e nem pode ser praticada só nas eleições.
Constantemente a nossa jovem democracia reconquistada com o movimento “Diretas Já” (ocorrendo a eleição direta apenas em 1989) veem sofrendo ameaças constantes. O presidente atual eleito pelo voto direto se cercou de militares e agita os fãs aplaudindo os apelos para fechar o STF e o Congresso Nacional.
Cansados com as ameaças os torcedores de clubes de futebol foram as ruas no dia 31 de Maio protestar contra a escalada fascista no país.
Apesar dos riscos de contaminação por coronavírus os protestos voltaram a ocorrer ontem (07 de Junho) com maior adesão de participantes que defendem a permanência da DE-MO-CRA-CI-A.
Protestos contra o presidente Jair Bolsonaro, contra o fascismo e em defesa da democracia aconteceram em São Paulo, no Largo da Batata com cerca 3 mil pessoas.
Em Brasília, (1°imagem) manifestantes contra o governo de Jair Bolsonaro, contra o racismo e o fascismo, o grupo se reuniu na Biblioteca Nacional por volta das 9h e percorreu a Esplanada dos Ministérios.
Em Porto Alegre as torcidas antifascistas do Grêmio e do Internacional se uniram para protestar contra o governo Bolsonaro.
Por todo o Brasil foi entoado o grito “Recua fascista, recua, é o poder popular que está nas ruas!”, uma resposta direta a meia dúzia de empresários que iam ao cercado presidencial (como um rebanho) para pedir intervenção militar e fechamento do congresso.
Ocorreram também panelaços contra Bolsonaro por todo o Brasil, aqueles que não puderam sair de suas casas devido a pandemia deram um jeito de protestar.
Os protestos de ontem mostram que o poder de mobilização de uma pequena turma de fascistas pró governo foi reduzida a meia dúzia sem a ação coordenada da rede de fake news.
O governo que agora vem censurando os dados sobre o números de infectados e mortos pela Covid-19 no Brasil, decidiu também reduzir os números numa espécie de contagem paralela. Inicialmente, o governo anunciou 1.382 óbitos no período e um total de 12.581 novos casos mais tarde, reduziu o número para 525 (857 mortes a menos) e 18.912 casos na segunda atualização.
Além disso o governo passou a divulgar desde o dia 4 apenas as 22 horas, quando a maioria das pessoa já está dormindo, os números de novos casos e o total de infectados e mortos por Covid19, antes era divulgado as 19 horas.
Arrumaram um jeito nada estatístico de esconder os números e reduzir as mortes já que não contém o avanço da pandemia.



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