Sexta-feira manhã com garoa, ainda no isolamento social ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:
(Zé) _Bom dia Chico, como vai de Chuva?
(Chico) _Bom dia Zé, vou bem, e você tem plantado muito?
(Zé) _Já vou começar arrancar o amendoim semana que vem pra vim vender na feira.
(Chico) _Ainda bem que esse ano tem sido bem de chuva porquê de coisa ruim já basta a pandemia.
(Zé) _Nem fale Chico, já passa de trinta mil mortes.
(Chico) _E o pior é que os casos aumentando inclusive aqui, ainda vem o governo com essa de reabrir comércio.
(Zé) _ Pois é nem fizeram isolamento direito, essa quarentena foi uma coisa assim adoidada, todo dia a rua estava cheia.
(Chico) _E as filas nos bancos. Também o presidente quer é isso.
(Zé) _ Aquele miserável.
(Chico) _Ele agora ‘tá’ meio acuado.
(Zé) _ Será?
(Chico) _Por causa dos protestos contra o fascismo.
(Zé) _Toda semana os fãs lá naquela lambança, acharam que não ia ter resposta, só que teve.
(Chico) _Pois é o povo se cansou.
(Zé) _ Sei que o povo ‘tá’ com máscara mais não é perigoso essa aglomeração?
(Chico) _Tem que ter cuidado com o vírus. Agora esse presidente é mais perigoso que o vírus.
(Zé) _ É um problema pior que o outro.
(Chico) _Pra gente vencer o vírus tem que tirar esse cara de lá.
(Zé) _ Que bom seria se tirassem ele o vice e os filhos.
(Chico) _Não é de hoje que a gente diz: ou acabam com ele ou ele acaba com o país.
Vou indo, aproveitar que o sereno passou.
(Zé) _ Até semana que vem.
(Chico) _Até!


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