Sexta-feira manhã com sol, ainda no isolamento social ‘seu’ Zé estava vendendo sua farinha e seu feijão na feira e o freguês Chico chegou pra comprar e prosear:
(Zé) _Bom dia Chico, como vai?
(Chico) _Bom dia, tudo em paz, como vai?
(Zé) _ Bem. E ainda feliz com as notícias.
(Chico) _De quê, a prisão do Queiroz?
(Zé) _ Também. Parece que eles resolveram botar um limite nos desmandos desse presidente.
(Chico) _Ele estava de férias no sitio e a mulher saiu escondida, ‘tá’ foragida.
(Zé) _E aquela lá do acampamento também ela e o marido foram pro xadrez também.
(Chico) _ Já tinha passado da hora, falta agora prender ele e os filhos, a quadrilha toda.
(Zé) _ Não tem quem aguente além do vírus já ter contaminado um milhão no Brasil ainda tem esse genocida acabando com tudo.
(Chico) _Mas essa semana foi uma reviravolta, até aquele lá que ‘tava’ destruindo a educação teve que cair fora.
(Zé) _Agora diz que esse Queiroz foi vingança lá do governador do Rio. Bolsonaro botou a polícia atrás dele ele foi atrás da milícia.
(Chico) _Eu ‘tô’ achando é bom quero que eles continuem brigando, e pode brigar também com a globo. Quanto mais brigarem mais o povão ganha.
(Zé) _Também acho Chico. Entre eles três estou torcendo é pela briga.
(Chico) _E por aqui esse ano o bom é que tem de fartura amendoim, milho e até licor pra não passar em branco.
(Zé) _Mas esse São João vai ser diferente cada um na sua casa, proibiram até fogueira.
(Chico) _Porque também junta gente e aí o vírus espalha.
(Zé) _Mais a gente vai vencer tanto o vírus como o fascismo.
(Chico) _Vamos com fé em DEUS e Nossa Senhora.
(Zé) _Vai levar amendoim?
(Chico) _Vou sim. Até semana que vem.
(Zé) _Até bom São João.


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